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Família doa órgãos de adolescente que morreu afogado em lago do Parque Ecológico

O adolescente Carlos Daniel de 17 anos que  foi resgatado na tarde de quarta-feira (22) com vida pelos bombeiros , após ficar mais de 10 minutos submerso dentro da água em um lago no Parque Ecológico, em Indaiatuba (SP), morreu por volta de 17 horas da última sexta-feira (24) . A morte foi divulgada pela assessoria do Hospital (HAOC) na manhã dessa terça-feira (28). 

Ele tinha sido  resgatado por volta de 16h30 da última quarta-feira (22) inconsciente em parada cardiorrespiratória, os bombeiros iniciaram os procedimentos de reanimação e ele voltou. O adolescente foi encaminhado com urgência ao pronto socorro do HAOC, onde após atendimento médico ficou internado em estado grave na UTI.  Ele não resistiu e morreu na tarde da última sexta-feira (24) no Hospital. A família autorizou a doação dos órgãos, esse gesto de amor e solidariedade dos familiares do Carlos Daniel  traz esperança para outras famílias

 

Na tarde de segunda-feira (27) ocorreu a segunda captação de órgãos de 2021 no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC), autorizada pela família de um paciente de 17 anos após a realização dos protocolos que atestam a morte cerebral.
Diante deste quadro, a equipe da Unicamp foi acionada. Rins, fígado e pulmões foram os órgãos captados e destinados para pacientes que aguardam na fila de transplante.
O HAOC conta com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), responsável por detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos, viabilizar o diagnóstico de morte encefálica, criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos no hospital a possibilidade de doação de córneas e outros tecidos, entre outras prerrogativas.
O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino) ou tecido (córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.
A legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final em caso de óbito de um parente, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade. Em vida é possível doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.
Após efetivada a doação, os órgãos vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.

Fontes:
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos
Ministério da Saúde

 

Por Comando Uno 

Foto: Redes Socias