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Fase Amarela já registra crescimento nas vendas no varejo em Campinas

A maior flexibilização do comércio a partir de amanhã, sexta-feira (21) permitindo o funcionamento por 8 horas diárias, tanto interruptas quanto fracionadas, animou os empresários de Campinas que tentam recuperar os prejuízos causados pelo isolamento social iniciado em março, quando foram registrados os primeiros casos da Covid-19 no Brasil. Isto porque, com base nas consultas feitas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e avaliadas pela Associação Comercial de Campinas (ACIC), no período de 9 a 16 agosto, primeira semana em que a cidade permaneceu na Fase Amarela do Plano SP, foram faturados R$ 27,8 milhões pelos estabelecimentos comerciais, que representam 15,81% acima do mesmo período de 2019.

No período de referência, as empresas puderam funcionar por um período de seis horas e foi permitida a reabertura de bares, restaurantes e lanchonetes para o atendimento inclusive no local, além de salões de beleza e academias.

“Enquanto a cidade estava na Fase Laranja, na primeira semana de agosto de 2020, ao contrário, observamos uma redução de 18,70% no nível de vendas, comparadas ao mesmo período do ano anterior”, comenta o economista da ACIC, Laerte Martins. De acordo com a presidente da instituição, Adriana Flosi, o comércio de rua de Campinas optou por funcionar das 9h às 17h para evitar o horário de pico do transporte coletivo.

Os shoppings podem optar pela abertura ininterrupta ou fracionada nas 8 horas diárias permitidas, de acordo com a conveniência de cada um, assim como os bares, restaurantes e lanchonetes, academias esportivas e salões de beleza. Mas nenhum deles poderá funcionar a partir das 22h. “Nossos esforços foram no sentido de apresentar para a Prefeitura as necessidades desses empresários e garantir que eles fossem contemplados de acordo com o perfil de seus negócios. Sempre defendemos o horário mais ampliando na fase de flexibilização, considerando que essa extensão no período contribuiu também para diluir a concentração de pessoas nas ruas e nos comércios.”, explica Adriana.

Foto: arquivo/Comando Notícia.