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Funcionária 001 do Assaí estava sem emprego desde janeiro

HUGO ANTONELI JUNIOR

Jennifer Carvalho Cordeiro, de 21 anos, nascida e criada em Indaiatuba (SP) resolveu dar um passo de amor em dezembro de 2018. Saiu da casa dos pais e foi morar com o namorado que virou marido. Dois meses depois veio a demissão de uma indústria em que ela trabalhava no Distrito Industrial.

Foi a hora de ela voltar a procurar emprego, enquanto o marido segurava as pontas da nova família que se formava. Nesta época, onde Jennifer trabalha hoje ainda havia só uma área verde. Dez meses depois é onde ela vai recomeçar no mercado e continuar a construir a família. Ela foi a funcionária 001 do Assaí Atacadista, que abriu as portas na cidade nesta quinta-feira (14).

“Fui selecionada pelo Posto de Atendimento ao Trabalhador (Pat). Eles divulgaram as vagas, eu fui lá no dia seguinte e fui chamada para participar de todos os processos”, conta ao Comando Notícia entre os carrinhos dos clientes que foram conferir a nova loja. “O mercado não está fácil e eu tinha outras propostas, mas que não condiziam com aquilo que eu estava procurando.”

Mesmo depois de algumas entrevistas, a profissional de Recursos Humanos tinha decidido onde queria trabalhar. “Desde o primeiro momento eu percebi que o Assaí se preocupa não só com os clientes, mas também com os funcionários. Passamos por vários treinamentos, integrações e até um momento motivacional, que serviu para que a equipe se conhecesse ainda melhor”, conta.

“Fiquei muito feliz quando fui selecionada porque não está fácil. Só um trabalhar na casa fica muito difícil. Agora a qualidade de vida aumenta muito”, analisa. A maioria dos funcionários do atacadista é da cidade, apenas alguns cargos de gerência e liderança que tiveram pessoas de outras unidades transferidas.

“Tem pessoas aqui que estavam há mais de dois anos procurando emprego e conseguiram. O conselho que eu dou para quem está procurando é não desistir, estudar sobre a empresa, ver se as metas batem com as metas da empresa, porque muitas podem querer se aproveitar do alto índice de desemprego. No meu caso deu certo, era o que eu queria e consegui um emprego que não existia, de um lugar que veio do zero.”

fotos: Reginaldo Rodrigues/Comando Notícia