Cidades

Funcionários dos Correios iniciam greve em todo o País

Funcionários dos Correios aderiram à greve por tempo indeterminado em 22 estados e no Distrito Federal. A paralisação, que começou na noite de domingo (11), é parcial – parte das agências está aberta – e atinge tanto os setores de atendimento como de distribuição. Os Correios não se manifestaram sobre a greve especificamente em Indaiatuba e nem o sindicato regional.

Balanço da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), que engloba 31 sindicatos, mostra que a paralisação atinge diversos estados, incluindo São Paulo (regiões de Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Santos e Vale do Paraíba).

De acordo com Rogério Bueno, vice-presidente do Sintect-SP, na manhã desta segunda, a adesão à greve era de 70% a 75% dos funcionáriosde São Paulo, Grande São Paulo e Sorocaba. “A greve é forte na área operacional, como entre carteiros e operadores de triagem e transbordo. Ela é mais fraca na área administrativa e em agências”, disse.

De acordo com Rogério Bueno, vice-presidente do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba) afirma que, na manhã desta segunda, a adesão à greve era de 70% a 75% dos funcionários da região. O sindicalista disse que esperava a abertura de agências.

“A greve é forte na área operacional, como entre carteiros e operadores de triagem e transbordo [OTTs, responsáveis pela separação das correspondências]. Ela é mais fraca na área administrativa e em agências”, disse Bueno.

A paralisação, que começou na noite de domingo (11), foi aprovada pelos funcionários em 22 estados e no Distrito Federal.

Reivindicações

Entre as razões para a greve estão plano de carreira e retirada de benefícios. Veja abaixo:

  • alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários
  • cobrança de mensalidades e retirada de dependentes do plano de saúde
  • suspensão de férias a partir de abril
  • redução da carga horária e do salário de funcionários da área administrativa
  • extinção do cargo de operador de triagem e transbordo
  • fechamento de mais de 2.500 agências próprias por todo o Brasil

Segundo os Correios, a questão do plano de saúde foi discutida “exaustivamente” com as representações dos trabalhadores, tanto no âmbito administrativo quanto em mediação pelo Tribunal Superior do Trabalho e que, após diversas tentativas sem sucesso, a forma de custeio segue para julgamento pelo TST.

A empresa aguarda uma decisão conclusiva para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com os custos.

*com G1