Há postos de combustíveis vendendo a gasolina até a R$ 4,55 o litro em Indaiatuba (SP). É o que aponta o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) na cidade. Foram pesquisados 15 postos entre os dias 9 e 15 de fevereiro. O preço mais caro por litro encontrado foi este.
Há um mês, a pesquisa apontava como mais caro o litro vendido a R$ 4,49, ou seja, houve uma alta de seis centavos em relação às quatro últimas semanas. Este foi o único índice que a pesquisa mostrou ter subido. O preço médio estava em R$ 4,38 e recuou dois centavos na mesma comparação com o mês passado. No caso do preço mais barato encontrado pelos pesquisadores, a gasolina estava sendo vendida a R$ 4,19 em janeiro e agora está a R$ 4,14, cinco centavos a menos.
No caso do etanol não houve alteração tão drástica nas últimas semanas. A pesquisa indica que o preço médio do combustível está em R$ 3,10. O mais barato permanece em R$ 2,94 e o mais caro está em R$ 3,19, uma variação de R$ 0,25 entre os extremos. Foram pesquisados 16 postos na cidade.
Vendas batem recorde no Brasil
Em 2019, 140 bilhões de litros de combustíveis foram vendidos no mercado brasileiro. O volume representa um aumento de 2,89% na comparação com 2018, quando foram comercializados 136 bilhões de litros. Os dados foram apresentados no Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis realizado hoje (18), no Rio de Janeiro, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O maior aumento proporcional ocorreu no comércio de etanol hidratado, que subiu 16,2% em 2019. “O crescimento foi motivado, em grande parte, pelo ganho de competitividade em relação à gasolina C”, pontua a ANP em nota.
A gasolina C é aquela com adição de etanol anidro vendida aos postos revendedores e em seguida ao consumidor final. Sua comercialização teve, no ano passado, retração de 0,56% na comparação com 2018. O etanol anidro (misturado à gasolina) também teve essa ligeira queda de desempenho. A redução das vendas foi igualmente de 0,56%.
De outro lado, houve crescimento de óleo diesel B (2,97%) e biodiesel (8,61%). Nesse segundo caso, o aumento já era esperado. Em setembro do ano passado, a ANP aprovou um aumento do percentual de adição de biodiesel ao óleo diesel.
foto: divulgação