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Gaspar anuncia concurso para a Guarda Civil em balanço do ano

HUGO ANTONELI JUNIOR

INDAIATUBA – O prefeito Nilson Gaspar (PMDB) anunciou, sem detalhes, que haverá um concurso para a Guarda Civil em 2018. A fala fez parte de uma análise do primeiro ano de mandato feita em uma entrevista coletiva realizada na manhã de quarta-feira (6), no Museu da Água. A assessoria da Prefeitura foi procurada para apresentar mais informações sobre o concurso, mas não respondeu até a publicação deste texto.

De acordo com os dados da segurança apresentados, são 266 guardas, 57 viaturas entre carros e motos e 964 câmeras (públicas e privadas) em 153 pontos que auxiliaram em 4.892 operações realizadas neste ano até agora. Gaspar afirmou que está esperando uma verba do governo federal para comprar mais duas viaturas para a Grupo de Apoio Preventivo (Gap), da Guarda.

Sobre as drogas, o líder do Executivo fez uma promessa para o segundo ano de mandato. “Quero encabeçar, como um compromisso pessoal não de acabar, porque sabemos que não vai acabar, mas de diminuir as drogas. General que não sai à luta perde a guerra e esta guerra, contra as drogas, nós estamos perdendo”, afirmou, citando ações na área da educação, cultura e esporte para “ocupar” os mais jovens, principalmente os de bairros mais carentes. Gaspar também afirmou que a base móvel da Guarda no Campo Bonito deve sair em 2018.

Emprego

De acordo com a Prefeitura, foram 39 novas empresas instaladas na cidade até o mês de outubro. “Devemos chegar a 40 até o final do ano. As empresas veem a Fiec [Fundação Indaiatuba de Educação e Cultura] e outros fatores como segurança para virem para cá”, disse. Além disso, são 511 comércios, ainda com dados da administração.

O Posto de Atendimento ao Trabalhador (Pat) fez mais de 56 atendimentos no ano. “Devemos chegar a 60 mil e as empresas confiam tanto no nosso Pat que muitas nem procuram agências privadas para fazer a seleção de trabalhadores.”

Obras e atraso

As duas principais obras da cidade, a nova rodoviária e o elevado do Jardim Hubert estão atrasados por questões burocráticas, de acordo com o prefeito. No caso da rodoviária ainda falta uma liberação da Artesp, a agência reguladora de rodovias do Estado, e da Colinas, a concessionária que administra a SP-75. “Não concordamos com isso porque eles tem que aprovar o projeto e nós que executamos. Depois de aprovado vamos ver se realizamos a obra com recursos vindos do Estado, federais ou da própria Prefeitura”, explicou.

A culpa no caso do elevado também é do governo federal, segundo Gaspar. “Queremos inaugurar no primeiro semestre do ano que vem, só que depende de um repasse federal e, sem isso, a empresa não consegue tocar. É por isso o atraso”, disse. Ao todo a administração apresentou um cronograma com 26 obras em andamento e 44 concluídas.

Movimentar a cidade

Outro destaque do balanço do ano foram os eventos de rua da cidade, apesar do Carnaval ter sido adiado para “economizar”. Houve a Páscoa Encantada reunindo 80 mil pessoas e o São João na Praça com 10 mil, com dados da própria Prefeitura. O prefeito ainda citou a Parada de Natal, que reuniu 30 mil pessoas às margens do Parque no sábado (2) passado.

“Queremos incentivar as pessoas a ficarem aqui. Porque se você não coloca atrações assim, as pessoas vão para Campinas, para São Paulo. Queremos que as pessoas fiquem aqui e comprem no nosso comércio – que não perde para nenhum outro da região em preço e qualidade. Comprando aqui ajuda porque o dinheiro fica aqui e gera emprego”, analisa.

foto: Hugo Antoneli Junior/Comando Notícia