Polícia

Guarda isola quarteirão por risco de explosão

INDAIATUBA – Um quarteirão foi isolado por risco de explosão na manhã de sexta-feira (27), no Jardim Morada do Sol. Trabalhadores de comércios nos arredores do cruzamento da rua Seraphin Gilberto Candello com a avenida Ário Barnabé chamaram os guardas quando perceberam que um carro estacionado no local estava com vazamento de gás.

Os guardas em motocicletas (Romi) isolaram o perímetro e chamaram o Corpo de Bombeiros. O dono do veículo chegou em seguida e se responsabilizou pelo veículo. Em seguida chegaram os Bombeiros, mas o carro já tinha saído e o local foi liberado. O Comando Notícia fez uma transmissão ao vivo do local com entrevista com um dos guardas.

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Explosão

Há um ano, no Rio de Janeiro, uma mulher morreu após uma explosão de um veículo durante o abastecimento em um posto de combustíveis. Na época, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) informou quais os procedimentos de segurança devem ser tomados para evitar que outros acidentes aconteçam.

Diversos fatores podem ocasionar acidentes como esse. Um desses fatores pode ser a situação do cilindro do veículo. “É importante verificar se o cilindro está inspecionado ou não, além de verificar a existência de problemas relacionados ao bico de abastecimento do posto. Neste caso específico, não podemos afirmar quais foram as causas até o resultado da perícia, mas é importante estar atento a esses detalhes”, informou a assessoria de imprensa do órgão.

Os Bombeiros informam ainda quando aos procedimentos que devem ser tomados no momento da instalação do gás. “Os procedimentos de segurança para o uso do GNV requerem, entre outros cuidados, cuidado especial com a conversão, sendo que esta deverá ser feita em oficina homologada pelo Inmetro. Deve ser exigido da convertedora, a nota fiscal e o Certificado de Homologação do Inmetro, para fazer o registro de conversão junto ao órgão de trânsito responsável”.

Quanto à manutenção do kit GNV: “São necessárias revisões periódicas do kit e cilindro em convertedoras homologadas pelo Inmetro. Está descartado o uso de peças usadas, cilindro recondicionado ou de procedência desconhecida e tubos de cobre. Na instalação, serão exigidos tubos de aço. Os cilindros devem ser sempre de aço especial, de alta resistência para GNV (NBR- 12790 ou ISO 4705) e devem ser fixados com suportes adequados, oferecendo segurança. Não são permitidas soldas nos cilindros, pois este será um ponto em que a resistência ficará comprometida, com sérios riscos de ruptura e vazamento do combustível”.

O órgão disse ainda que: “O usuário não deve tentar consertar os pequenos defeitos sozinho e sim procurar a convertedora para fazê-lo de acordo com a técnica, bem como com segurança adequada. Não confundir Gás Natural Veicular (GNV) com o gás de cozinha (GLP). Jamais usar o botijão de GLP em veículos automotores. Os butijões fabricados para armazenamento de GLP são projetados para suportar pressões muito inferiores à do GNV, algo em torno de 15 BAR. Como resultado, ocorrerá a ruptura do botijão, de forma violenta, em razão do gás expandir-se, proporcionando sério risco às pessoas que estiverem nas proximidades”.

O Corpo de Bombeiros também enumerou algumas recomendações que os usuários de GNV devem atender ao abastecer. São elas:
– No momento do abastecimento, deve-se desligar o motor, o rádio e o telefone celular, apagar os faróis e frear o veículo.
– Não fumar no local do abastecimento ou próximo.
– O motorista, bem como os passageiros, devem sair do interior do veículo.
– O veículo deverá sempre estar aterrado.
– É importante certificar-se de que a mangueira de abastecimento de GNV foi desconectada antes de arrancar.
– A pressão de abastecimento não deverá, em nenhuma hipótese, ultrapassar 220 kgf/cm2.
– O kit e cilindros são dimensionados para 220 kgf/cm2 de pressão máxima. Este valor já considera a margem de segurança. Pressões acima desse limite podem causar vazamentos no sistema, diminuindo a vida útil do equipamento e aumentando muito o risco de provocar acidentes.
Além disso, os postos de abastecimento têm a obrigação de reforçar as normas de segurança, seja por meio de fiscalização dos funcionários ou afixando o alerta em locais visíveis.