Helicópteros da PM superam 900 missões de transporte de órgãos para transplantes
“O coração, por exemplo, tem um tempo de isquemia de quatro horas. Ou seja, ele tem esse período para ser retirado do doador, transportado, transplantado e funcionar no corpo do receptor”, explica o tenente médico Régis Marques, do Comando de Aviação da Polícia Militar.
“Quanto mais próximo o órgão chega desse prazo final, maior é o grau de rejeição do órgão no receptor. Quanto mais rápido chega, maior é a taxa de sucesso da cirurgia”, complementa o tenente, que realiza o serviço há mais de um ano e meio na unidade.
Todos os dias há uma equipe do Comando de Aviação de prontidão para realizar o transporte. O órgão é levado dentro de uma caixa térmica lacrada, com gelo e substâncias para preservar a temperatura.
Além do coração, o pulmão e o fígado, que tem 4 e 12 horas de isquemia, respectivamente, são os órgãos mais transportados pelos helicópteros da PM. “É um dos trabalhos mais gratificantes que realizo aqui”, conclui Marques.
Com informações: Assessoria-SSP/SP