HUGO ANTONELI JUNIOR
Manifestantes conseguiram tirar do sério o presidente da Câmara, Hélio Ribeiro (PSB), na sessão de segunda-feira (14). Enquanto falava sobre as indicações, ele bateu boca com as pessoas que pediam uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na área da saúde.
Ele pediu “respeito, pelo menos enquanto os vereadores estão falando”, se dirigindo ao grupo, que estava na lateral com faixas e cartazes. A irritação ficou visível até na transmissão da sessão ao vivo pelo Facebook da Câmara. Os manifestantes, então, passaram a pedir pela assinatura da investigação apenas nos intervalos das falas dos vereadores. É a segunda semana que há protestos.
Na palavra-livre, final da sessão, ficaram apenas o presidente e os vereadores da oposição, Alexandre Peres (SD), Arthur Spíndola (PV) e Ricardo França (PRP). Os três falaram. “Minha assinatura está disponível desde maio”, disse Peres. “Essas investigações não são contra os funcionários, são para descobrir oficialmente o que acontece na gestão”, afirmou França. “A Prefeitura tem mais de R$ 500 milhões como reserva de orçamento e deixam chegar nesta situação”, informou Spíndola.
Para abertura da CPI são necessárias quatro assinaturas. Além do bloco da oposição, um vereador da situação precisaria “trair” o bloco.
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