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Homem é preso acusado de violência doméstica em Indaiatuba

 

Um homem foi preso pela Guarda Civil de Indaiatuba na manhã de segunda-feira (06), após agredir sua esposa no Jardim Rêmulo Zoppi. O crime aconteceu na Rua Benedicto de Araújo Campos e a Guarda Civil foi acionada por pessoas que passavam pelo local.

 

 

O agressor cortou o pescoço de sua companheira com uma lâmina de barbear. A vítima foi socorrida até a UPA, onde recebeu atendimento médico. Já o autor do crime foi levado à Delegacia de Polícia, onde a autoridade de plantão deu voz de prisão em flagrante. O homem permaneceu preso e à disposição da justiça.

 

Denúncia

Uma campanha promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) criada para incentivar as vítimas de violência doméstica a denunciarem agressões nas farmácias, já está funcionando e pode ajudar as mulheres a denunciarem os agressores.

Basta mostra um X vermelho na palma da mão para que o atendente ou o farmacêutico entenda tratar-se de uma denúncia e em seguida acione a polícia e encaminhe o acolhimento da vítima.  

A ação é voltada para as mulheres que têm dificuldade para prestar queixa de abusos, seja por vergonha ou por medo. 

Cerca de 10 mil farmácias de todo o país, filiadas a duas associações do setor, são parceiras na iniciativa. Segundo o material da campanha, atendentes e farmacêuticos seguirão protocolos preestabelecidos para lidar com a situação e não necessariamente serão chamados a testemunhar nos casos.

Entre março e abril deste ano, já em meio à pandemia do novo coronavírus, os casos de feminicídio cresceram 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com um levantamento feito em 12 estados e divulgado na semana passada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

No mesmo levantamento, o FBSP apontou queda na abertura de boletins de ocorrência ligados à violência doméstica. Para a entidade, os dados do levantamento demonstram que, ao mesmo tempo em que estão mais vulneráveis durante a crise sanitária, as mulheres têm tido mais dificuldade para formalizar queixa contra os agressores.

 

 

foto: arquivo/Comando Notícia.