Idoso mata genro a facadas após ver agressão contra filha e neta em Americana, diz Polícia Civil
Um homem de 37 anos foi morto a facadas na noite desta quinta-feira (18) no bairro Vila Bela, em Americana (SP). Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), ele estaria agredindo a companheira, de 35 anos, e a filha dela, de 15 anos, quando o sogro, de 62 anos, o atacou com uma faca.
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O caso aconteceu na rua João Rascovik por volta de 20h e foi registrado pela Guarda Municipal de Americana. Segundo o relatado à Polícia Civil, testemunhas disseram que o homem morto teria agredido a companheira com tapas e a ameaçado de morte.
“[O idoso] teria visto a filha ser agredida pelo companheiro, além de também ter ouvido ameaças proferidas por ele contra a vida da filha”, diz trecho do boletim de ocorrência.
Também consta no BO que a neta do idoso também teria sido ferida pelo homem no meio da rua.
“O homem também passou a agredir a filha da companheira, de 15 anos, puxando-a pelos cabelos e a arremessando na sarjeta, quando teria, ainda, pisado no pescoço da adolescente, no que gritava que iria matá-la”, diz o registro na delegacia.
Nesse momento, diz o BO, o idoso teria “partido para cima” do homem com uma faca, atingindo-o nas costas e no tórax. “O homem tentou se evadir do local mas o idoso o seguira, quando teria desferido outras facadas no peito daquele”.
Idoso se apresentou à Polícia
A GM não conseguiu localizar o idoso após o crime, mas, segundo o advogado dele, Dinael Júnior, ele se apresentou na tarde desta sexta-feira (19) na delegacia e prestou depoimento confirmando que viu a agressão contra a filha e a neta e dizendo ter agido em legítima defesa após entrar em luta corporal com o homem.
“O idoso agiu para defender sua filha, seus netos e, posteriormente, sua integridade física. A dinâmica desenvolveu-se de um modo que o comportamento não poderia ser outro”, diz a nota do advogado de defesa.
Segundo Dinael, o idoso foi liberado após prestar o depoimento à polícia, já que não havia mais flagrante, e deve responder ao caso em liberdade.
Foto: Divulgação/Arquivo