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Indaiatuba criou 614 vagas de emprego em fevereiro; média é de 17,5 por dia em 2019

HUGO ANTONELI JUNIOR

Indaiatuba (SP) criou mais de 17 vagas de emprego por dia, em média, nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. É um aumento de 30% em relação a média de janeiro que foi de 13,5. Em fevereiro são 614 contratações a mais do que demissões. Somado ao saldo também positivo de janeiro (421), a cidade acumula 1.035 vagas em cada um dos 59 dias de 2019.

Destaque para a área da indústria da transformação, que tem saldo positivo em 425 vagas. Entre janeiro e fevereiro, porém, a área que mais cresceu foi a construção civil, mais que dobrando o número de vagas criadas e chegando a 368 no ano. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (25).

Das oito áreas, sete estão positivas na cidade. Apenas o comércio está negativado. Em janeiro eram 162 demissões a mais do que contratações. Em fevereiro houve um aumento de 29 vagas, mas o índice segue negativo em 133. Se comparados os períodos de janeiro e fevereiro deste ano com o ano passado, houve um aumento de 63,2%, passando de 634 vagas para 1.035. 

A área que mais tem vagas criadas é a indústria da transformação, com 425 vagas, seguida de construção civil, com 368. Juntas, as duas geraram três em cada quatro vagas criadas na cidade. Em seguida vem as áreas de serviços (307), agropecuária (37) e serviços de utilidade pública (31). A área do comércio, a única negativa, perdeu 133 vagas. As áreas extrativa mineral e administração pública estão zeradas.

Caged 2018 x 2019 (jan/fev) – Indaiatuba
ano vagas vagas/dia comparação
2018 634 10,7 63%
2019 1035 17,5

Região

A microrregião de Campinas (SP), formada por 16 municípios, gerou 5.027 vagas de emprego formal em fevereiro de 2019, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda (25), pelo Ministério da Economia. É o melhor desempenho para o mês em cinco anos.

Campinas (SP) puxou o bom desempenho com a criação de 1.931 postos de trabalho com carteira de trabalho. Uma alta de 63% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a cidade gerou 1.178 vagas. A segunda cidade que mais gerou emprego formal em volume foi Indaiatuba (SP), com 607 vagas, alta de 115% no comparativo com fevereiro de 2018, quando o município abriu 282 postos. Dos 16 municípios da microrregião, somente dois tiveram saldo negativo, ou seja, perderam vagas formais: Paulínia (SP) e Jaguariúna (SP).

Brasil

O Brasil registrou, pelo terceiro mês seguido, a criação de empregos com carteira assinada. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o saldo positivo de emprego formal chegou a 173.139 no último mês. Esse foi o maior saldo positivo para fevereiro desde 2014 (260.823).

O resultado decorreu de 1.453.284 admissões e 1.280.145 demissões. O estoque do emprego formal alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho. Nos dois meses do ano, o saldo de geração de empregos formais chegou a 211.474. Nos 12 meses terminados em fevereiro, foram criados 575.226 postos de trabalho.

Na divisão por ramos de atividade, sete dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em novembro: serviços (112.412), indústria de transformação (33.472 postos), administração pública (11.395), construção civil (11.097 postos), comércio ( 5.990 postos), extrativismo mineral (985 postos) e serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento ( 865postos). Houve queda no nível de emprego da agropecuária (-3.077).

Nos dados regionais, quatro das cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em fevereiro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 101.649 postos, seguido pelo Sul (66.021 vagas), Centro-Oeste, 14.316 e Norte, 3.594. O Nordeste fechou 12.441 postos. 

Salário. O salário médio de admissão em fevereiro ficou em R$ 1.559,08 e o de desligamento, R$ 1.718,79. Em termos reais (descontada a inflação), houve queda de 4,13% no salário de contratação e de 0,2% no de demissão.

Reforma trabalhista. Com relação às mudanças introduzidas pela nova lei trabalhista, o saldo de postos de trabalho na modalidade intermitente (em que o empregado recebe por horas de trabalho) chegou em 4.346 e no parcial, 3.404. As maiores gerações de vagas de trabalho intermitente ocorreram no setor de serviços (2.311) e comércio (973). No caso do trabalho parcial, a maior parte dos postos gerados foi do setor de serviços (2.658), seguido pelo comércio (424). Os desligamentos por acordo chegaram a 19.030, em fevereiro. A maioria ocorreu no setor de serviços, com 8.930 desligamentos.

com Agência Brasil e G1 Campinas

foto: divulgação