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Indaiatuba: dois a cada dez eleitores não foi votar; 30% não escolheu ninguém

Cresceu o número de eleitores que optaram por não votar nas eleições de domingo (28) em Indaiatuba. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que duas a cada dez pessoas aptas a votar na cidade não o fizeram. Dos 161.774 eleitores, 19,65% estiveram ausentes, o equivalente a cerca de 30 mil votos.

Além deste contingente, no caso da votação para presidente na cidade, 11,46% dos eleitores não escolheu nem Jair Bolsonaro (PSL), nem Fernando Haddad (PT). No total, portanto, mais de 40 mil eleitores de Indaiatuba não votaram em ninguém nestas eleições, um total superior a 30%. A cada dez eleitores aptos na cidade, três se abstiveram de escolher. Em relação a 2014, o índice de ausentes subiu cerca de 1%.

Brasil. O segundo turno das eleições teve a maior abstenção desde 1998: 31.370.372 de brasileiros não foram às urnas neste domingo. Esse total representa 21,3% do eleitorado brasileiro. Além disso, foram 2.486.571 (2,14%) de votos em branco e 8.607.999 (7,43%) de votos nulos.

Em 1994, quando o tucano Fernando Henrique Cardoso foi eleito no primeiro turno, a abstenção chegou a 29,3% do eleitorado. Na eleição seguinte, o índice caiu para 21,5% do total de eleitores aptos a votar. A partir das eleições de 2002, a taxa de abstenção ficou abaixo de 20%. Em 2002, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva derrotou o tucano José Serra, no segundo turno, os não votantes foram 17,7% dos eleitores.

Na reeleição de Lula, em 2006, foi registrado o menor índice do período: 16,8% do eleitorado. Na primeira eleição da petista Dilma Rousseff, a taxa de abstenção ficou em 18,1%. Na reeleição da petista, chegou a 19,4% do eleitorado.

*com Agência Brasil

foto: divulgação