Indaiatuba teve saldo positivo de 291 empregos no mês de setembro de acordo com o Cadastro de Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na segunda-feira (22). No acumulado de janeiro a setembro são 2.546 contratações a mais do que demissões na cidade. Em média, em cada um dos 273 dias até 30 setembro é como se a cidade tivesse saldo de 9,3 vagas por dia.
As áreas “campeãs” são indústria da transformação, com saldo positivo em 1.232, e serviços, 1.184. As piores áreas são construção civil, que demitiu 91 mais trabalhadores do que contratou e extração mineral, com saldo negativo em oito. Comércio e serviços industriais ficaram com 96 e 98, respectivamente. A agropecuária fechou o período com 35 vagas positivas.
EXTR MINERAL | 3 | 11 | -8 |
2 – IND TRANSF | 6.306 | 5.074 | 1.232 |
3 – SERV IND UP | 297 | 199 | 98 |
4 – CONSTR CIVIL | 1.877 | 1.968 | -91 |
5 – COMERCIO | 5.464 | 5.368 | 96 |
6 – SERVICOS | 8.833 | 7.649 | 1.184 |
8 – AGROPECUARIA | 128 | 93 | 35 |
Total | 22.908 | 20.362 | 2.546 |
Dados do Caged Brasil
Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, o maior nível para o mês em cinco anos. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 137.336 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível tinha sido em setembro de 2013, quando as admissões tinham superado as dispensas em 211.068. A criação de empregos totaliza 719.089 de janeiro a setembro e 459.217 nos últimos 12 meses.
Na divisão por ramos de atividade, sete dos oito setores econômicos criaram empregos formais em setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 60.961 postos, seguido pela indústria de transformação (37.449 postos) e pelo comércio (26.685 postos). A construção civil abriu 12.481 vagas, seguida pelos serviços industriais de utilidade pública (1.091 vagas), administração pública (954) e extrativa mineral (403).
O nível de emprego caiu apenas no setor da agropecuária, que demitiu 2.688 trabalhadores a mais do que contratou no mês passado. Tradicionalmente, setembro registra contratações pela indústria, que começa a produzir para o Natal. Em contrapartida, o mês registra demissões no campo, por causa da entressafra de diversos produtos.
Nos serviços, os grandes destaques foram o comércio e a administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico, que abriu 25.872 postos, e os serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação, com 13.168 vagas. A indústria foi impulsionada pelos produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com 29.652 postos.
Regiões
Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Nordeste liderou a abertura de vagas, com 62.177 postos, seguido pelo Sudeste (38.933 vagas). Foram abertos 18.063 postos no Sul, 10.262 no Norte e 7.901 no Centro-Oeste.
Na divisão por estados, apenas o Mato Grosso do Sul demitiu a mais do que contratou, com o fechamento de 2.645 postos formais de trabalho. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (22.448 vagas), Pernambuco (21.414), Alagoas (15.179) e Paraná (9.487).
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