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Indaiatuba fica em 8º em ranking de gestão da Firjan

HUGO ANTONELI JUNIOR

INDAIATUBA – Ranking divulgado nesta quarta-feira (11), da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), colocou Indaiatuba em 8º entre as cidades com melhor gestão fiscal do Brasil, o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF).

A cidade obteve 0,8227 em uma nota que vai de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação. No âmbito estadual, Indaiatuba ficou em terceiro lugar. O ano de referência dos dados é 2016.

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O primeiro lugar ficou com a cidade de Gavião Peixoto (SP). O município saltou da posição 398 para o 1º lugar do ranking, que faz uma radiografia da situação fiscal dos municípios brasileiros com base em dados da Secretaria do Tesouro Nacional. O IFGF avaliou as contas de 4.544 municípios, o equivalente a 81,6% das cidades do país. Ele estima uma nota de 0 a 1 para a saúde fiscal do município, e Gavião somou 0,9053, no topo do ranking. Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), 85,9% dos municípios apresentaram situação fiscal difícil ou crítica em 2016.

De acordo com o levantamento, 2.613 prefeituras estavam em situação fiscal difícil no ano passado, o que equivale a 57,5% dos 4.544 municípios analisados. Esse é o maior percentual desde o início da série histórica, em 2006.

O número de municípios em situação crítica, à beira da insolvência, caiu de 1.969 em 2015 para 1.292 (28,4%) em 2016, mas a queda está relacionada ao aumento no número de prefeituras que não divulgaram dados, que saltou de 381 para 1.024 na mesma comparação. A não apresentação de estatísticas ao Tesouro Nacional constitui descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e pode ser punida.

 (Foto: Arte/G1)Indaiatuba desde 2006

A pesquisa é divulgada anualmente desde 2006 e Indaiatuba oscilou nestes dez anos. A melhor posição foi em 2009, quando, com 0,8924, chegou ao terceiro lugar do Brasil e segundo em São Paulo. A pior, dois anos depois, em 2011, quando ficou com 0,7867 em 101º nacional e 34º estadual.

Confira, lembrando que o ano é o base e o ranking é lançado no ano seguinte:

2006 – 0,8222 – 30º (nacional) e 8º (estadual)

2007 – 0,8694 – 18º (nacional) e 7º (estadual)

2008 – 0,8778 – 16º (nacional) e 9º (estadual)

2009 – 0,8924 – 3º (nacional) e 2º (estadual)

2010 – 0,8657 – 19º (nacional) e 7º (estadual)

2011 – 0,7867 – 101º (nacional) e 34º (estadual)

2012 – 0,7869 – 91º (nacional) e 29º (estadual)

2013 – 0,8513 – 9º (nacional) e 1º (estadual)

2014 – 0,8837 – 5º (nacional) e 1º (estadual)

2015 – 0,8516 – 9º (nacional) e 3º (estadual)

 

 

 

2016 – 0,8277 – 8º (nacional) e 3º (estadual)

 

Padrão

Na contramão dos municípios com dificuldades financeiras, as prefeituras que conseguiram manter o alto padrão de administração das contas públicas em meio à crise dependem pouco do governo federal. Segundo o estudo, as dez melhores prefeituras têm alta capacidade de arrecadação, de liquidez (dinheiro em caixa) e de investimentos.

No ano passado, apenas 13 municípios alcançaram a mais alta classificação no Índice Firjan de Gestão Fiscal, que analisa as contas dos municípios com base em dados enviados pelas prefeituras ao Tesouro Nacional. Obtiveram as dez maiores notas, na ordem, Gavião Peixoto (SP), São Gonçalo do Amarante (CE), Bombinhas (SC), São Pedro (SP) Balneário Camboriú (SC), Niterói (RJ), Cláudia (MT), Indaiatuba (SP), São Sebastião (SP) e Ilhabela (SP).

O primeiro lugar ficou com a cidade de Gavião Peixoto (SP). O município saltou da posição 398 para o 1º lugar do ranking, que faz uma radiografia da situação fiscal dos municípios brasileiros com base em dados da Secretaria do Tesouro Nacional.

O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) avaliou as contas de 4.544 municípios, o equivalente a 81,6% das cidades do país. Ele estima uma nota de 0 a 1 para a saúde fiscal do município, e Gavião somou 0,9053, no topo do ranking.

Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), 85,9% dos municípios apresentaram situação fiscal difícil ou crítica em 2016.

Foto: Ricardo Miranda/Comando Notícia