Já faz mais de 20 dias que não chove em Indaiatuba (SP). A última vez que caiu água do céu na cidade foi no dia 3 de junho, quando choveu mais de trinta milímetros. Os registros são do Saae. A previsão para a próxima chuva na cidade, de acordo com meteorologistas, é para o dia 3 de julho, ou seja, pode chegar a um mês sem chover. A primeira semana de inverno na cidade pode ter até doze graus, de acordo com a previsão.
De acordo com o boletim da Defesa Civil, os radares meteorológicos do IPMet/UNESP, instalados em Bauru e Presidente Prudente, não estão detectando chuva no estado de São Paulo, nem nas demais áreas de cobertura. Céu claro a poucas nuvens, sem chuva. Ventos de nordeste, fracos.
Segunda e terça terão sistema de alta pressão pós-frontal atua no estado de São Paulo, deixando o tempo com céu claro a poucas nuvens e sem chuva em todas as regiões paulistas. Temperaturas em gradativa elevação.
Na quarta e na quinta uma nova frente fria atinge o estado de São Paulo, a partir da tarde de quarta-feira, aumentando a nebulosidade e ocasionando chuvas isoladas no estado. Sexta, a frente fria afasta-se do estado de São Paulo, deixando o Tempo estável com céu parcialmente nublado, sem chuvas.
Cuidados no inverno
“Pouca chuva e baixa umidade do ar aumentam a poluição nas grandes cidades e favorecem queimadas no interior. Esses ambientes se tornam agressivos para a nossa respiração e facilitam infecções virais”, explica o pneumologista do Instituto do Coração dos Hospital das Clínicas e professor da Faculdade de Medicina da USP, Rafael Stelmach. As maiores preocupações da população em geral estão no aparecimento de gripes e resfriados. Com as temperaturas baixas, ambientes fechados são mais favoráveis para a propagação do vírus.
Diferentemente do que muitos pensam, as duas enfermidades possuem sintomas e características diferentes. Aparições gradativas de dores no corpo e coriza nasal indicam sinais de resfriado. Já o surgimento deles de uma hora para outra acompanhada de tosse seca e febre, demonstram gripe. No caso de pessoas que possuem doenças respiratórias crônicas, as chances de crises são maiores, afirma o médico. “A agressão é mais intensa para aqueles que têm a doença e não estão diagnosticados ou tratados”, completa.
Pensando nessas e outras ocorrências, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo disponibiliza anualmente algumas dicas que devem ser seguidas por todos os paulistanos. O intuito é fazer com que eles se protejam de qualquer uma dessas doenças. Confira:
- Agasalhar-se bem, principalmente ao sair na rua
- Em dias muito frios e secos, evitar a prática de exercícios físicos ao ar livre
- Banhos prolongados com água muito quente podem provocar ressecamento da pele
- Usar soro fisiológico para hidratar olhos e narinas
- Ao utilizar aquecedores, é importante manter uma fonte de umidificação do ambiente, como colocar um recipiente com água, tolhas molhadas e até umidificadores.
- Para facilitar a circulação do ar e diminuir a concentração de vírus, bactérias, material particulado e alérgenos no ambiente, é necessário manter pelo menos uma fonte de ventilação em locais fechados.
- Lavar e secar bem mantas, cobertores e blusas guardadas por muito tempo em armários
- Mesmo no frio, é importante manter o cuidado com o sol e não se esquecer de usar protetores.
- Tome muito cuidado com o acesso de crianças pequenas à cozinha. Evite que brinquem neste ambiente, atraídas pelo calor.
- Evitar o uso de fogo para aquecer ambientes, o que também pode provocar graves acidentes.
foto: Ricardo Miranda/Comando Notícia