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Indaiatuba perdeu 135 vagas de emprego na construção civil em outubro, diz Caged

HUGO ANTONELI JUNIOR

O mês de outubro registrou uma queda acentuada das vagas na construção civil em Indaiatuba. A área já estava negativada desde janeiro. Foram 226 demissões a mais do que contratações no acumulado em 2018. Em relação a setembro, o setor perdeu 135 vagas, sendo que já estava negativado em 91. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na quarta-feira (21).

Com isso, a construção prossegue sendo a área com piores números de 2018 em Indaiatuba. O melhor setor é o de serviços, que teve aumento de 120 vagas entre setembro e outubro. No ano inteiro são 1.304 vagas criadas a mais do que demissões. No geral, Indaiatuba apresenta 2.549 vagas de janeiro a outubro, em relação a setembro, outubro teve saldo positivo de apenas três vagas.

Em sete áreas, quatro estão positivas, duas negativas e uma zerada. A que tem mais contratações do que demissões é  serviços (1.304), seguida de indústria de transformação (1.224), comércio (130), serviços de utilidade pública (87) e agropecuária (37). No caso das áreas com números negativos, construção civil lidera (-226), seguida de extrativa mineral (-7). Administração pública está zerada. São 2.549 vagas ao todo, média de 8,3 vagas em cada um dos 304 dias do ano de 2018. Nos dados do mês passado a média era de 9,3 vagas por dia.

2017 x 2018

Na comparação de dados com o ano passado, os índices estão positivos. No caso da construção civil, por exemplo, eram cinco vezes mais vagas negativas do que no mesmo período deste ano. Para efeito de comparação, nos 12 meses do ano passado, a construção civil teve um total de -1.231 vagas. Se somadas todas as áreas, 2017 teve -466, muito por causa da área de serviços – que impediu um déficit ainda maior.

Confira a tabela abaixo com todos os dados de janeiro a setembro e a outubro deste ano, a comparação com o ano passado e os dados do ano passado inteiro.

jan a set/18 jan a out/18 jan a out/17 jan a dez/17
extração mineral -8 -7 -2 -6
indústria da transf. 1.232 1.224 301 96
serv. ind. util. públ. 98 87 12 30
construção civil -91 -226 -1004 -1.231
comércio 96 130 -21 95
serviços 1.184 1.304 939 500
adm. pública 0 0 0 0
agropecuária, ext, pesca 35 37 57 50
total 2.546 2.549 282 -466

Caged Brasil

O Brasil gerou 57.733 empregos com carteira assinada em outubro deste ano. Ao todo, em outubro, foram contratados 1.279.502 trabalhadores e demitidos, 1.221.769. O número de vagas, porém, é inferior ao registrado em outubro do ano passado, quando foram criados 76.599 empregos com carteira assinada, de acordo com o Ministério do Trabalho.

Segundo o governo federal, foram criados 790.579 empregos com carteira assinada em todo o país no período de janeiro a outubro deste ano. Já nos últimos doze meses, segundo o Ministério do Trabalho, foi registrada a criação de 444.483 postos de trabalho formais.

Com o resultado de outubro, o estoque de empregos estava, no final daquele mês, em 38,659 milhões de vagas, contra 38,214 milhões no mesmo mês do ano passado. Ao todo, em 2017, economia brasileira fechou 20.832 postos de trabalho formais, ou seja, registrou mais demissões do que contratações.

O Ministério do Trabalho também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.528,32 em outubro, o que representa uma alta real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 6,89 em relação ao patamar de setembro.

com informações do G1

foto: divulgação