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Indaiatuba registra o terceiro mês com queda no emprego

HUGO ANTONELI JUNIOR

Indaiatuba (SP) registrou o terceiro mês de queda na criação de vagas de emprego. Foram sete demissões a mais do que contratações em novembro. Apesar disso, há 2.646 contratações a mais do que demissões neste ano. Os saldos foram negativos nos meses de março, setembro e outubro.

O pior setor foi construção civil e o melhor foi o comércio. Em relação ao ano passado, as vagas tiveram queda de 77 se comparados os períodos de janeiro e novembro. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) levam em conta as carteiras assinadas e foram divulgadas nesta semana.

Setor por setor. O melhor setor, comércio, impulsionado pelos empregos temporários e pelas datas com maior venda no ano, teve alta de 253 empregos no mês de novembro. O saldo ficou em 497 vagas. Com isso, o setor se tornou o segundo que mais empregou na cidade, atrás apenas de serviços, que empregou 1.260 pessoas entre janeiro e novembro. A construção civil segue em queda livre. O setor perdeu 277 vagas em novembro, mas segue positivo em 286 vagas neste ano até o mês passado. 

EMPREGO EM INDAIATUBA – 2019
setor jan a out jan a nov variação
serviços 1.228 1.260 + 32
ind. transf. 534 524 – 10
comércio 244 497 +253
construção civil 563 286 – 277
serv. ut. pub. 55 50 – 5
agropec. 30 31 + 1
adm. pub. 0 1 + 1
mineração -2 -2 0
total 2.653 2.646 – 7
fonte: Caged

2018 x 2019. O período de janeiro a novembro deste ano ficou pela primeira vez abaixo do ano passado. São 77 vagas a menos. Dos oito setores, três tiveram queda, quatro alta e um se manteve estável. Os serviços seguem como destaque, mas os serviços de utilidade pública perderam praticamente metade das vagas em relação ao ano passado, sendo a pior queda. Construção civil teve alta de quase 300 vagas na comparação dos períodos.

EMPREGO INDAIATUBA – JAN A NOV  2018 x 2019

setor 2018 2019 variação
serviços 1.386 1.260 – 126
ind. transf. 1.002 524 – 478
comércio 236 497 + 261
construção civil – 7 286 +293
serv. ut. pub. 85 50 – 85
agropec. 28 31 + 3
adm. pub. 0 1 + 1
mineração -7 -2 + 5
total 2.723 2.646 – 77
fonte: Caged

RMC

Os 16 municípios que integram a microrregião de Campinas (SP) contabilizaram a criação de 675 vagas de trabalho formal em novembro. Apesar de positivo, o número representa uma queda de 55% no total de postos abertos na comparação com o mesmo período de 2018. Entre janeiro e novembro, a microrregião registrou 324.846 admissões e 307.684 demissões, com saldo positivo de 17.162 postos de trabalho – alta de 10,1% na comparação com os 11 primeiros meses de 2018.

No País, 99.232 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. Este foi o melhor nível de abertura de postos de trabalho para novembro desde 2010, quando as admissões superaram as dispensas em 138.247.

A criação de empregos totaliza 948.344 de janeiro a novembro, 10,5% a mais que no mesmo período do ano passado. A geração de empregos atingiu o maior nível para os 11 primeiros meses do ano desde 2013, quando tinham sido abertas 1.546.999 vagas no acumulado de 11 meses.

Quatro das cinco regiões brasileiras criaram mais empregos com carteira assinada em novembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 51.060 postos, seguido pelo Sul (28.995 vagas), pelo Nordeste (19.824 vagas) e pelo Norte (4.491 postos). Apenas o Centro-Oeste demitiu mais do que contratou, fechando 5.138 vagas formais no mês passado.

Na divisão por unidades da Federação, 21 geraram mais empregos no mês passado. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 23.140 postos), no Rio de Janeiro (16.922), no Rio Grande do Sul (12.257) e em Santa Catarina (10.026). Os estados que registraram o fechamento de vagas formais foram Goiás (-4.587), Mato Grosso (-2.437), Mato Grosso do Sul (-830), Acre (-613), Rondônia (-354) e Tocantins (-115).

foto: divulgação