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Indaiatuba: Sindicato pede apoio da Câmara em campanha salarial de professores do ensino superior

O presidente do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Privados de Ensino nos Municípios de Indaiatuba, Salto e Itu (Sinprovales), Gentil Gonçales Filho, se reuniu na última quinta-feira (19) com o presidente da Câmara Municipal de Indaiatuba (SP), Pepo Lepinsk. 
 
Na pauta do encontro, a recomposição salarial de 10,57% reivindicada pela entidade, que até o momento, não atendida pelo Sindicato Patronal das Mantenedoras das Instituições de Ensino Superior (IESs).
 
Pepo manifestou-se favorável à reivindicação dos professores e, de imediato, protocolou a moção de apoio para ser lida na próxima sessão. Após apreciada pelo plenário – adiantou o presidente – a moção será encaminhada à entidade patronal recomendando a retomada das negociações, que atualmente foram suspensas com a contraproposta de reajuste de 6% (4% retroativos a março e 2% em janeiro de 2023, com abono de 30% sobre o salário de outubro de 2022). 
 
O professor Gentil Gonçales informou que os docentes do Sistema S (Sesi e Senai) e da educação básica da rede privada de Indaiatuba, Salto e Itu já obtiveram, em negociações representados pelo Sinprovales, o reajuste no valor exato das perdas salariais causadas pela alta inflação do ano. “Agora só falta as instituições do Ensino Superior se sensibilizarem para as atuais condições de trabalho de seu corpo docente, que de tão duras, estão desmotivando excelentes professores a continuarem ensinando nas universidades da região”.
 
EM SALTO
Além da apresentação da moção de apoio, o presidente da Câmara entrou em contato com o presidente da Câmara de Salto, vereador Cícero Granjeiro Landim, para pedir apoio aos professores. Landim respondeu que apoia a reivindicação e que concederá o tempo necessário para que o Sinprovales exponha a situação do professorado aos demais vereadores.
 
 
 
Foto: Anselmo Cabral ACS/CMI