A população de Indaiatuba é de 256.223 habitantes segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada na quinta-feira (27) no Diário Oficial da União. A cidade apresentou um crescimento populacional de 1,82 % comparando com o estudo realizado em 2019, que indicou que Indaiatuba contava com 251.627 habitantes.
O estado com a menor população continua a ser Roraima, que chegou a 631.181 pessoas. Já o mais populoso continua sendo São Paulo, com 46.289.333 de habitantes, seguido de Minas Gerais (21.292.666) e Rio de Janeiro (17.366.189).
A população brasileira ultrapassou 211.755.692 milhões de habitantes, número que representa crescimento em relação ao ano passado, quando a estimativa apontava que o Brasil possuía 210.147.125 pessoas. Portanto, de acordo com a projeção, o Brasil ganhou mais 1,6 milhão de habitantes em um ano.
As projeções populacionais realizadas anualmente pelo IBGE são utilizadas para o cálculo de indicadores sociais, demográficos e econômicos alimentando as bases de informações dos Ministérios e Secretarias Estaduais e Municipais. Também são parâmetros utilizados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) para a distribuição das quotas relativas ao Fundo de Participação de Estados e Municípios.
O Grupo de idade entre 29 e 35 anos é o maior em Indaiatuba, representando 26,4% da população. E comparando esta faixa etário com outras cidades de SP, o município ficou em 61º no Estado.
Com 776 habitantes, o município de Serra da Saudade, em Minas Gerais, é a cidade brasileira que registra a menor população. Em seguida, vem Borá, em São Paulo, com 838 habitantes; Araguainha, em Mato Grosso, onde há 946 habitantes; e Engenho Velho, no Rio Grande do Sul, com 982 habitantes.
Municípios com mais de 500 mil habitantes
A última década registrou um aumento na quantidade de grandes municípios no país. No Censo de 2010, apenas 38 municípios registravam população superior a 500 mil habitantes. Dentre eles, apenas 15 tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2020, o país tem 49 municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes. Em 17 deles, a população é superior a 1 milhão de moradores.
Para o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi, esse resultado indica uma tendência verificada em períodos recentes. “Os números acompanham uma tendência já percebida nos últimos anos, evidenciando a emergência de polos regionais, que apresentam crescimento populacional acima de 1% ao ano”, disse.
Dos 49 municípios com mais de 500 mil pessoas, 23 são capitais. O restante, 26 municípios, está distribuído nos estados de São Paulo (oito), do Rio de Janeiro (seis), de Minas Gerais (três), do Espírito Santo (dois), Pernambuco, Bahia, Santa Catarina, Goiás, Paraná, Pará e Rio Grande do Sul (com um município, cada). Quatro capitais: Vitória, Palmas, Rio Branco e Boa Vista têm menos de 500 mil habitantes.
Na outra ponta, há 30 municípios com população inferior a 1,5 mil habitantes, sendo que, em quatro deles, há menos de 1 mil moradores.
As 27 capitais concentram 50 milhões de habitantes, o equivalente a 23,86% da população total do país em 2020.
Crescimento anual
De acordo com o IBGE, Boa Vista, em Roraima, registrou a maior taxa de crescimento (5,12%) no período 2019-2020. A menor foi Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (0,30%). A taxa de crescimento anual (0,84%) do conjunto dos municípios das capitais ficou acima da taxa do país (0,77%).
A região metropolitana mais populosa do Brasil ainda é a de São Paulo, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (13,1 milhões), Belo Horizonte (6,0 milhões) e também a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).
Segundo o IBGE, as taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) ficaram ligeiramente abaixo da média do país. “Nessas metrópoles, o crescimento do município-sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes”, informou.
Redução populacional
A pesquisa indica redução populacional em 28,1% dos municípios do país, ou seja, 1.565 cidades onde as taxas de crescimento foram negativas. Em pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%), a alta no número de habitantes foi entre zero e 1%. Em 3,7% deles, 205 municípios, tiveram crescimento igual ou superior a 2%.
O grupo que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional é o de até 20 mil habitantes. Já o grupo dos municípios entre 100 mil e 1 milhão de habitantes é o que, na proporção, tem mais municípios com crescimento superior a 1%. As cidades com mais de 1 milhão de habitantes registraram crescimento entre zero e 1% ao ano.
As regiões Norte e Centro-Oeste têm o maior número de municípios com crescimento acima de 1%. Na Região Sul, 45,6% dos municípios tiveram redução de população.
Foto: arquivo/Comando Notícia.