Indaiatuba tem 43 mil pessoas em grupo prioritário de vacinação; praças e feiras serão pontos de imunização
O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) realiza a 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, no período de 10 de abril a 31 de maio de 2019, sendo 4 de maio, o dia de mobilização nacional. O Departamento de Vigilância em Saúde revela que em Indaiatuba cerca de 43 mil pessoas dos grupos prioritários, fora as comorbidades devem ser vacinadas contra a gripe. Ações de vacinação serão programadas no decorrer da campanha, como por exemplo a vacinação em Praça Pública e nas Feiras Livres.
A vacina estará disponível para o público-alvo da campanha de vacinação, que são gestantes, puérperas, crianças de um a menores de seis anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, além de funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
Todas as UBS (Unidade Básica de Saúde) e PSFs (Programa Saúde da Família) aplicarão a vacina contra a Influenza. Para ser vacinado é preciso levar a carteirinha de vacinação (se tiver); documento pessoal com foto e identificação que faz parte de algum desses grupos prioritários, como: carta médica, holerite ou identificação profissional.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.
A secretária de Saúde de Indaiatuba, Graziela Garcia, ressalta que tão importante quanto a vacina são as ações de prevenção contra a gripe. “A vacina é destinada para os grupos prioritários que são escolhidos por serem mais vulneráveis ao vírus da gripe, mas toda população deve se conscientizar em relação a prevenção da gripe. É muito importante lavar as mãos ou higienizar com álcool em gel, evitar lugares com aglomeração de pessoas se estiver doente, entre outros detalhes. Essas ações ajudam a prevenir não só a gripe, mas como outras doenças de transmissão por vias aéreas, como por exemplo a meningite e a tuberculose”, destaca Graziela.
SINTOMAS E PREVENÇÃO
Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem: evitar sair de casa durante o período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas); restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação; evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados; e adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Para prevenir a doença, o Ministério da Saúde recomenda à população medidas gerais de proteção, como a constante lavagem das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento, e a adoção da etiqueta respiratória, que consiste em espirrar na parte de dentro dos cotovelos e cobrir a boca ao tossir, visando à redução do risco de infecção pelo vírus. Também não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas. É importante alertar para sinais e sintomas de gravidade para a busca imediata de avaliação em uma unidade de saúde.
CEPAS DA VACINA CONTRA A INFLUENZA
Em relação ao ano passado (2018), houve alteração de duas cepas (cepas A/Switzerland/8060/2017 (H3N2) e B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87) na vacina influenza. Portanto, em função desta mudança na composição da vacina, é imprescindível receber a vacina em 2019, com as cepas preconizadas pela OMS para o Hemisfério Sul. O Ministério da Saúde não indica a utilização da vacina contra influenza com cepas 2018 pois não tem a mesma composição da vacina de 2019, o que faz com que não seja eficaz para proteção.
foto: arquivo- Giuliano Miranda RIC/PMI