Indaiatuba tem 6% de alta no emprego e 156 vagas criadas em agosto, diz Caged

HUGO ANTONELI JUNIOR

Indaiatuba (SP) teve 156 contratações a mais do que demissões no mês de agosto. No ano até o momento a cidade criou 2.796 vagas de emprego, uma média de 11,5 por dia entre janeiro e agosto. A área com mais contratações é a de construção civil seguida de serviços. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta semana e que levam em conta apenas os empregos com carteira assinada.

Chamou a atenção no mês de agosto a recuperação do comércio, que estava com saldo negativo no mês passado e criou 58 vagas em 31 dias. O setor de serviços puxou a alta. Das oito áreas pesquisadas, quatro perderam vagas em agosto, mas a alta de duas delas salvou o saldo do mês.

Em relação ao ano passado, das oito áreas pesquisadas pelo Ministério da Economia, a cidade perdeu vagas em quatro e criou em três, estando uma zerada. Também em relação a 2018, Indaiatuba teve 527 vagas criadas a mais, uma alta de 23%, segundo o Caged.

Área a área

O setor que mais criou vagas de emprego em agosto, disparado, foi o de serviços, com 248 vagas criadas, seguida de comércio com 58. Houve queda expressiva na construção civil. Ao todo foram 119 demissões a mais do que contratações em agosto, mas o setor tem “folga” no saldo do ano e segue como o que mais contrata na cidade.

As outras áreas tiveram quedas que mantiveram a média. A agropecuária perdeu 10 vagas, serviços de utilidade pública perdeu quatro e a indústria da transformação perdeu 17. Administração segue zerada e a extrativa mineral é a única negativa no geral do ano, com duas demissões a mais do que contratações.

2018 x 2019

Houve aumento significativo das vagas criadas. O saldo no ano passado, em agosto, era de 2.269 vagas, contra 2.796 neste ano, um crescimento de 527 vagas. Na comparação entre setores, no ano passado, a indústria da transformação liderava com 1.147 vagas, enquanto neste ano quem lidera é a construção civil, com 1.167.

Houve uma alta na construção e a criação de 1.279 postos de trabalho neste ano em relação ao mesmo do ano passado, enquanto que a indústria da transformação viu a criação de vagas cair pela metade, mas seguir altamente positiva em 448 neste ano.

O pior setor do ano passado era a construção que tinha 112 demissões a mais do que contratações. Neste ano, até o mês passado o comércio tinha o pior índice, mas se recuperou e deixou a extração mineral como o único setor negativo em duas vagas. Preocupa o setor da agropecuária. A criação de vagas caiu quase pela metade do ano passado para 2019.

foto: arquivo/divulgação