HUGO ANTONELI JUNIOR
INDAIATUBA – Depois de dois meses sem chuva, até que os índices não decepcionaram em agosto. De acordo com o índice pluviométrico do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), que tem medição diária, o oitavo mês do ano ficou com 55,6 milímetros (mm) apresentou o maior nível de chuvas desde 2009, quando o registro foi de 82,5 mm.
Em relação aos meses anteriores, porém, agosto foi o sétimo mais chuvoso, tendo mais chuva apenas do que julho, quando não houve registro.
No ano de 2017, o mês mais chuvoso foi janeiro (367,1 mm), seguido das “águas de março” (215,1 mm), maio (215,1 mm), abril (126,1 mm), fevereiro (121,9 mm) e junho (75,9 mm). Em julho, o índice ficou zerado.
Antes de registrar 55,6 mm neste ano, o mês de agosto de 2016 já tinha sido o mais chuvoso da década de 2010, com 51,2 mm. O registro anterior foi de 28 mm, em 2015, 19,6 mm, em 2014, 6,8mm, em 2013, zero em 2012, 39,6 mm, em 2011, zero novamente em 2010, e 82,5 mm, em 2009.
Chuva? Só dia 17
De acordo com a previsão do Climatempo, só deve voltar a pingar por aqui na segunda metade de setembro. A primeira previsão de chuva é para o dia 17, domingo, com chance de 80% de chover 9mm, ainda segundo o instituto. No dia seguinte também há 60% de chances de chover, podendo chegar a 12mm. Se repetir os anos anteriores, setembro deve ser o início do tempo das chuvas em Indaiatuba. Para se ter ideia, em 2015, o mês teve 206,7 mm, sendo o segundo mês mais chuvoso daquele ano. No ano passado, o Saae registrou 51,4 mm.
A pouca chuva causa preocupação em quem tem problemas respiratórios. O Haoc registrou uma alta de atendimentos por conta disto. Foram 167 por dia no tempo em que ficou seco.
A umidade relativa do ar é o que explica a alta. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que haja um índice acima de 30% para estar “seguro”, mas cidades vizinhas chegaram a alertar para porcentagens abaixo disto, o que aumenta os riscos de complicações respiratórias.
Foto: Comando Notícia