Política

Justiça manda bloquear bens de Fernando Capez, ex-presidente da Alesp, por “máfia da merenda”

A Justiça Federal de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 24 milhões do secretário especial para Defesa do Consumidor e presidente do Procon de SP, Fernando Capez, ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O bloqueio decorre de investigações relacionadas à “máfia da Merenda” e o processo corre em segredo de Justiça.

Capez diz que não tem esse montante para ser bloqueado e que já foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e outros órgãos. A defesa do secretário diz que vai recorrer.

A investigação do Ministério Público paulista começou em 2017 e apurou o suposto envolvimento de Capez em corrupção passiva e lavagem de dinheiro em esquema de compra de produtos superfaturados para a merenda de crianças que estudam nos colégios públicos paulistas.

Capez é investigado agora pelo Ministério Público Federal (MPF) pela mesma investigação, desencadeada pela “Operação Alba Branca”, por improbidade administrativa. No processo, que tramita na 12ª Vara Federal de São Paulo a juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio entendeu que cabe à Justiça Federal continuar com a investigação, já que os recursos supostamente desviados e que seriam destinados à merenda infantil eram procedentes da União.

A juíza também, em decisão de 26 de maio, determinou o bloqueio individual de até R$ 24 milhões de cada um dos acusados. Além de Capez, mais 23 pessoas, empresas e órgãos são investigados no desvio de verbas públicas.

A Justiça Federal de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 24 milhões do secretário especial para Defesa do Consumidor e presidente do Procon de SP, Fernando Capez, ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O bloqueio decorre de investigações relacionadas à “máfia da Merenda” e o processo corre em segredo de Justiça.

Capez diz que não tem esse montante para ser bloqueado e que já foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e outros órgãos (leia mais abaixo). A defesa do secretário diz que vai recorrer.

A investigação do Ministério Público paulista começou em 2017 e apurou o suposto envolvimento de Capez em corrupção passiva e lavagem de dinheiro em esquema de compra de produtos superfaturados para a merenda de crianças que estudam nos colégios públicos paulistas.

Capez é investigado agora pelo Ministério Público Federal (MPF) pela mesma investigação, desencadeada pela “Operação Alba Branca”, por improbidade administrativa. No processo, que tramita na 12ª Vara Federal de São Paulo a juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio entendeu que cabe à Justiça Federal continuar com a investigação, já que os recursos supostamente desviados e que seriam destinados à merenda infantil eram procedentes da União.

A juíza também, em decisão de 26 de maio, determinou o bloqueio individual de até R$ 24 milhões de cada um dos acusados. Além de Capez, mais 23 pessoas, empresas e órgãos são investigados no desvio de verbas públicas.

Também em nota, o advogado de Capez, Alberto Toron, informou que “Fernando Capez já foi inocentado pelo STF, Corregedoria do Ministério Público, CPI da Assembleia Legislativa de São Paulo e a ação ajuizada pelo MPF afronta particularmente a decisão do STF”, disse o advogado.

“A verdade é que o nome de Fernando Capez foi usado indevidamente”, acrescentou Toron.