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Laudo aponta que morte de sete toneladas de peixes não foi causada por água preta em afluente do rio Tietê

O resultado das amostras retiradas do Rio Tietê, após a água apresentar tonalidade escura no trecho que passa por Salto (SP), não apontaram nenhuma anormalidade, conforme laudo divulgado na quarta-feira (13) pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Segundo o relatório, o índice de oxigênio dissolvido estava dentro do padrão normal e não foi possível identificar as causas prováveis da morte de sete toneladas de peixes no córrego Guaraú, afluente do Tietê, cerca de uma semana após as águas apresentarem a tonalidade escura.

Ainda de acordo com a companhia, havia suspeita de que a falta de oxigênio causada pela poluição tivesse provocado a mortandade, mas o laudo não apontou ligação entre a morte de peixes e a água escura no Rio Tietê. Com isso, ninguém será responsabilizado ou multado.

‘Parece petróleo’

 

Moradores registraram no dia 29 de agosto a tonalidade escura da água no trecho do rio Tietê que passa por Salto.

O cenário chegou a preocupar os moradores por causa da mudança de cor da água. Em um dos vídeos enviados à reportagem , um dos moradores fica impressionado com a cor da água e chega a dizer que “parece petróleo”

Não é a primeira vez que a água do rio Tietê fica escura. Em agosto de 2017, a mesma situação foi registrada.

Além disso, um pouco antes, em novembro de 2014, o rio ficou com cor escura e provocou a morte de 40 toneladas de peixes, que foram retirados do córrego do Ajudante, um afluente que deságua no rio Tietê.

Com informações: G1 Sorocaba/Jundiaí

Foto: Gilberto Esquerdo/