CAROL BORSATO*
A linha braille orbit 20 é uma linha de baixo custo que é produzida na Índia. Ela funciona no modo autônomo e conectada a computador e celular. A orbit tem o teclado perking, as setas direcionais além das barras de rolagem e um botão chamado selecionar que fica no meio do circulo das setas.
Seu visor tem 20 celas brailles, cada cela braille tem 8 pontos, que é a quantia de pontos do braille informático. Mas isso não significa que ela não aceite o braille de 6 pontos, como os computadores você muda até o idioma dela, nas configurações, basta ter a tabela do idioma desejado adicionada a orbit.
O armazenamento de tudo dela é no cartão SD, se o cartão der algum problema é só passar a pasta local e para o novo cartão e problema resolvido. Os pontos 7 e 8 tem cada um uma função fora da de escrita, o 8 funciona também como enter em alguns casos. O 7 funciona como o voltar.
O carregador é igual ao dos celulares de sistema android, e o fio do carregador é o cabo USB, pois você pode conectar ela com o cabo USB no computador, e no celular, via bluetoth e nos dois casos ela funciona como um teclado. Há um indicador de bateria, onde você consulta para saber quanto tem de bateria, e quando a bateria chega em 10 por cento, um pontinho fica piscando para avisar que a bateria está para acabar.
A orbit 20 é o computador perfeito para os deficientes visuais, só falta o acesso a internet. E esses benefícios e outros que não foram revelados, por apenas R$ 6 mil. Quem quer?
*Carol Borsato é jornalista e a primeira repórter deficiente visual da história de Indaiatuba (SP).
foto: Carol Borsato/Comando Notícia
