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Madrugada de eclipse e Lua de Sangue foi nublada em Indaiatuba; próxima será em 2022

Quem conseguiu ficar acordado na madrugada desta segunda-feira (21) assistiu a um espetáculo raro da astronomia, o eclipse total de uma superlua. O fenômeno começou por volta da 1h30 de hoje, quando a Lua começou a entrar na sombra da Terra e teve início o eclipse parcial. Para os moradores de Indaiatuba, a maior parte do céu estava encoberto e no final da madrugada era possível ver a grandiosidade da lua, mas não com tanta clareza quanto em outras partes do país.

Sorte de quem estava em locais com céus abertos. Pouco depois das 2h30 começou o eclipse total, ou seja, a chamada Lua de Sangue, que é quando o satélite está completamente na sombra da Terra e adquire uma cor avermelhada. O fenômeno durou aproximadamente uma hora. Segundo a pesquisadora do Observatório Nacional Josina Nascimento, o próximo eclipse total da Lua está previsto para 2021, mas não será visível em todo o território nacional e em todas as suas fases.

Segundo o Observatório Nacional, o eclipse teve três fases. A primeira foi a fase penumbral, imperceptível a olho nu, que é quando a lua começa a entrar na sombra da terra e fica menos brilhante. A segunda fase foi o eclipse parcial, quando a lua começa a escurecer, ao entrar na sombra da terra. Essa fase começou à 1h34 (horário de Brasília) de segunda-feira. A última fase foi o eclipse total, que começou às 2h41 e se estendeu por uma hora e dois minutos, quando a lua adquiriu uma cor avermelhada.
 
“Isso acontece porque, embora ela não esteja recebendo luz nenhuma do Sol, a gente ainda tem raios de sol passando pela atmosfera da terra. Aí, como nos crepúsculos, você tem a cor vermelha, menos espalhada, e ela fica com essa tonalidade vermelha”, explica Josina.

com Agência Brasil

fotos: Reprodução TV Globo/R7/Agência Brasil