O garoto estava empinando pipa no abrigo para crianças e adolescentes em que vivia e atingiu a rede elétrica. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu às queimaduras e morreu no pronto-socorro da cidade. As outras crianças que estavam com ele não se feriram.
“Ele estava dentro da instituição e, ao que tudo indica, usou como linha um fio metálico, semelhante a ferro ou aço, que acabou relando na rede de alta tensão”, disse o delegado de Aguaí, Alessandro Serrano Morcillo. O fio foi recolhido para perícia e o laudo deve ficar pronto em 10 dias.
“Registramos como averiguação de possível homicídio culposo. Vamos verificar se as pessoas que tinham esse menor sob custódia foram negligentes”, afirmou Morcillo, que ressaltou o trabalho da instituição filantrópica na cidade. “É uma entidade séria”.
O delegado disse ainda que nos próximos dias ouvirá testemunhas e que a investigação deve ser concluída até o início de setembro.