Mulher que integrava quadrilha de furto de diesel de locomotivas é presa e diz à PM que estava em Campinas para ‘fazer teste’

Uma mulher, que integrava uma quadrilha especializada em furto de combustível de locomotivas, foi presa na madrugada desta terça-feira (2), em uma casa no Jardim Rosália, em Campinas (SP). Ela confessou fazer parte do grupo, que atua na baixada santista, e disse à Polícia Militar que estava na cidade há um mês para fazer um “teste” e saber se a região era “lucrativa”.
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Na residência, a corporação apreendeu mangueiras, galões, ferramentas e pelo menos 100 litros de óleo diesel. De acordo com a PM, a mulher foi localizada durante um patrulhamento. Os agentes encontraram dois homens em um carro conversando com ela em frente a um portão. Quando viram os policiais, os suspeitos entraram no veículo e fugiram.
A polícia chegou a pensar que se tratava de uma tentativa de assalto e foi conversar com a mulher, mas ela, que é de Cubatão (SP), entrou em contradição várias vezes e disse que estava apenas dando informação aos homens. No entanto, o portão da casa estava aberto e foi possível ver os materiais. Depois disso, ela confessou a participação na quadrilha.
Como funcionava o esquema?
O policial militar Leandro Santos explicou à reportagem , como funcionava o esquema de quadrilha para furtar o combustível. Segundo relato da mulher presa à corporação, os criminosos extraíam o óleo diesel com a locomotiva parada.
Por isso, eles cortavam uma mangueira do freio e, durante as 12 horas que o técnico demorava para fazer a análise nos 80 vagões, eles retiravam o combustível da locomotiva.
“Eles colocavam em galões e repassavam a postos de gasolina da região. Hoje, eles ficaram menos de uma hora em operação e já deram um prejuízo de R$ 27 mil para a empresa”, disse o policial.
A Polícia Civil vai investigar o caso para tentar localizar os outros integrantes do grupo, inclusive os dois homens que fugiram. O caso foi registrado na 2ª Delegacia Seccional de Campinas e a mulher encaminhada à cadeia pública de Paulínia (SP).
Com informações: g1 Campinas
Foto: Divulgação Polícia Militar