Cidades

Mutirão de laqueaduras e vasectomias já realizou 44 procedimentos

HUGO ANTONELI JUNIOR

INDAIATUBA – Desde que começou o mutirão de laqueaduras e vasectomias no município, no dia 16 de setembro, foram realizados 44 procedimentos. Foram 17 laqueaduras e 27 vasectomias, informa a Secretaria da Saúde. A fila, em setembro, tinha 200 pessoas.

A ação é direcionada para as pessoas que já haviam demonstrado interesse nos procedimentos, passaram por todas as etapas do programa e estavam apenas aguardando o agendamento da cirurgia.

Em Indaiatuba os interessados na esterilização definitiva devem procurar sua Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Eles serão encaminhados para o Ambulatório de Especialidades da Mulher e da Criança, onde será iniciado o processo.

A secretaria continua tendo dificuldades de contato com pacientes que estão aguardando o agendamento para as cirurgias de esterilização, por conta de informações desatualizadas. Por esta razão praticamente não há mais fila de espera (apenas o tempo mínimo estabelecido por lei).

Vale lembrar que é importante que os pacientes mantenham as informações atualizadas junto à secretaria de saúde. A orientação da pasta é que os pacientes que já passaram pelas etapas do programa de planejamento familiar, entrem em contato com o Ambulatório de Especialidades da Mulher e da Criança nos telefones 3935-5300 ou 3935-9335 para atualizar os dados cadastrais.

De acordo com a Lei Federal nº 9.263, de janeiro de 1996, a esterilização voluntária é permitida para homens e mulheres “(…) maiores de 25 anos ou, pelo menos, dois filhos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce”.

A laqueadura é a cirurgia realizada nas mulheres que não querem mais ter filhos. Neste procedimento, as trompas de falópio são cortadas e amarradas, impedindo a descida do óvulo e o encontro deste com os espermatozoides. Já na vasectomia, realizada nos homens, o médico corta os canais que conduzem os espermatozoides dos testículos até o pênis e, assim, eles não são liberados durante a ejaculação.

foto: divulgação