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Oswaldo Montenegro fecha o Maio Musical no domingo

O 26º Maio Musical entra na última semana de apresentações. O encerramento desta edição acontece no domingo, dia 27, às 20h, no Ciaei, com a apresentação do show ‘Serenata’ com Oswaldo Montenegro. Para este evento era necessário trocar ingresso por fralda geriátrica, que será doada para entidades atendidas pelo Funssol. Os convites para esta atração estão esgotados. O projeto da Secretaria de Cultura priorizou o artista local, que se apresentou em 17 das 25 atrações do Maio Musical deste ano.

 

PROGRAMAÇÃO 26º MAIO MUSICAL

Dia 26: SERENATA DE UM CAIPIRA

Com DECHRIS

Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol

Horário: 20h

Já faz muito tempo que ninguém ouve falar de uma serenata, que nenhuma mulher dia que recebeu ou um homem diz que fez. Mas não é porque os tempos mudaram que os bons hábitos devem mudar.

O tri traz para o público uma nova roupagem para esse tema.

Dia 27: SERENATA com OSWALDO MONTENEGRO

Local: Sala Acrísio de Camargo

Horário: 19h

A serenata marcou a vida de Oswaldo Montenegro. Toda semana, seus pais, rodeados dos boêmios de São João Del Rei, saiam pelas ruas cantando e parando embaixo de uma janela amiga que, dali a quatro acordes era aberta e, em seguida, a porta escancarada convidava a todos para um café, pão de queijo, carinho e mais canções dentro da residência escolhida. Montenegro se tornou músico por isso e liga, até hoje, a arte à amizade e ao afeto. Esse show é composto por músicas que ele fez influenciado por esse ambiente. Neste show solo remete às noites enluaradas de Minas Gerais. Por ter morado em Brasília, escreveu músicas em vários ritmos, para inúmeras trilhas de teatro, cinema, balé, mas o “Serenata” é um show formado pelas canções que ele cantaria numa ruela pouco iluminada dos caminhos de sua infância, nos caminhos da infância que os seresteiros da cidadezinha povoaram de poesia. Esse espetáculo foi criado pela necessidade urgente de Oswaldo retornar para um lugar do passado que, se o ritmo acelerado da cidade grande não permite que aconteça, dentro dele, e de quem for assistir, está mais vivo.

foto: Ricardo Nunes