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Pix conta com mais de 133 milhões de chaves cadastradas

Em pouco mais de nove horas, mais de 3,5 milhões de chaves foram cadastradas no Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos operado pelo Banco Central (BC)

Em quase dois meses de operação oficial, o sistema de pagamentos Pix, do Banco Central, soma mais de 133 milhões de chaves de acesso cadastradas. São usuários que já podem fazer transações financeiras de forma instantânea a qualquer hora, sete dias por semana, inclusive feriados.

Os dados do Banco Central – atualizados até o dia 31 de dezembro de 2020 – registram 133.877.957 chaves Pix cadastradas. Dessas, 128.102.487 são chaves de pessoas físicas e 5.775.470 de pessoas jurídicas.

As operações com o Pix foram iniciadas em 3 de novembro de 2020, na fase de testes. No dia 16 entrou em operação para todos os usuários. Pelo Pix, as transações como pagamentos de contas e transferência de valores são concluídas em poucos segundos com os recursos disponíveis para o recebedor em tempo real. As transações com Pix podem ser feitas por meio do telefone celular, sem a necessidade de outros equipamentos como maquininhas.

Pagamento

Ao contrário de outras transações financeiras, com o Pix não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. As transferências são feitas a partir, por exemplo, de um telefone da lista de contatos, usando a chave Pix previamente cadastrada. O Pix pode ser feito a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga. Pode ser usado para pagamentos independente de tipo e valor da transação, entre pessoas, empresas e Governo. É gratuito para pessoa física pagadora e tem custo baixo para os demais casos.

Uma das vantagens do Pix é a agilidade no pagamento. Em vez de pedir agência, conta e dados pessoais do recebedor, basta pedir a chave Pix, que é a identificação de preferência. A chave Pix pode ser CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou uma chave aleatória que o usuário deseje cadastrar. O recebedor também pode gerar QR Codes para pagamentos.

Em agosto do ano passado, o Banco Central anunciou uma parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para permitir que o Pix seja uma opção para o pagamento das contas de energia elétrica. Em dezembro, o Banco Central informou que assinará um acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) para que o pagamento de faturas de celular e a recarga de serviços pré-pagos móveis e fixos possa ser feito com o Pix.

De acordo com o Banco Central, outras vantagens desse sistema de pagamentos instantâneo são: alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes; e promover a inclusão financeira.