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Polícia Civil busca motorista de carro que atropelou e matou motociclista na Rodovia Santos Dumont, em Campinas

A Polícia Civil de Campinas (SP) fez buscas na segunda-feira (20), para identificar as duas pessoas que estavam no carro que atropelou e matou um motociclista na Rodovia Santos Dumont (SP-075) no domingo (19). 

O caso está sendo investigado pelo 2º Distrito Policial, e o delegado aguarda também laudo que vai apontar se o motorista estava embriagado e se dirigia acima da velocidade máxima permitida no trecho, de 80 km/h.

O carro estava emprestado a dois homens no momento do acidente, segundo informou o advogado do proprietário do veículo, Alex Lúcio. Lúcio afirmou que aguarda contato do delegado do caso para apresentar o dono do carro na delegacia para depor e, posteriormente, os dois suspeitos que ocupavam o carro. Ambos fugiram após o acidente.

A fatalidade ocorreu após uma colisão envolvendo duas motos e um ônibus. Dois carros pararam para prestar socorro aos feridos e, em seguida, veio o terceiro carro, que atropelou um dos motociclistas, bateu nos dois automóveis parados e só parou quando se chocou com a mureta da pista.

Os outros dois motociclistas que ficaram feridos e foram socorridos ao Pronto-Socorro São José, tiveram alta médica ainda no domingo.

Uma das faixas da rodovia ficou interditada por quatro horas durante a madrugada de domingo e houve lentidão. A pista só foi liberada perto das 5h.

Vítima 

O motociclista que não resistiu aos ferimentos e morreu no local foi identificado como Antonio Marciolino, de 43 anos. Ele morava há 10 anos em Campinas com o irmão e trabalhava como auxiliar de montagem. Segundo a família, ele juntava dinheiro para visitar os pais em Alagoas no fim do ano, após cinco anos sem vê-los.

O corpo dele foi sepultado na segunda-feira, no Cemitério dos Amarais, em Campinas. Familiares cobram que seja feita justiça pela morte de Antonio Marciolino.

“Era uma pessoa que não tinha inimizade com ninguém. Deixou a família toda sofrendo por irresponsabilidade da pessoa que estava no volante. A melhor coisa é pagar pelo que fez. A nossa família ficou destruída”, conta Iraci dos Santos Pereira, prima da vítima.

 

Com informações de G1 Campinas.
Foto: divulgação.