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Polícia faz buscas por itens hospitalares em Indaiatuba e Campinas

com informações do Cidade On

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu três mandados de busca e apreensão, sendo um em Campinas e dois Indaiatuba, nesta quinta-feira (16) em busca de itens hospitalares relacionados ao novo coronavírus. A busca foi feita em imóveis pertencentes aos 14 suspeitos de envolvimento no desvio de quase 15 mil testes de covid-19, no último dia 8, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.

Em Campinas, os policiais foram em um estabelecimento comercial na Avenida Moras Salles. No local, segundo o delegado Luís Alberto Guerra, da delegacia de Cumbica, nada foi encontrado. 
Em Indaiatuba, nos dois galpões visitados, os policias também nada encontraram. “Fomos verificar e não tinha nada de ilícito. Nada de EPIs, testes, nada ligado ao coronovírus. Em Indaiatuba, um dos galpões tinha caixas de som e, no outro, peças de carros. Tudo comprovado com nota fiscal”, afirmou o delegado.

Guerra ressaltou ainda que a operação não tem ligação com a detenção de quatro pessoas em Campinas na terça-feira (14), sendo uma delas um servidor comissionado Luiz Fernando Mariano Mateus – exonerado após o caso. “É uma investigação de São Paulo, que nada tem a ver com este caso de Campinas”, disse.  

MAIS MANDADOS

Além das buscas na região, a polícia cumpriu mandados em todas as regiões da capital paulista, além de Mogi das Cruzes, Osasco, e Guarulhos. Nos outros lugares, foram apreendidos de 18 mil itens hospitalares em imóveis pertencentes aos 14 suspeitos de envolvimento no desvio dos testes de aeroportos. No total, foram 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça. O grupo permanece preso preventivamente, por decisão da Justiça, até que as investigações sobre o desvio dos testes no aeroporto sejam esclarecidas.

O CASO

A Polícia Civil de São Paulo prendeu em flagrante, no último dia 11, 14 suspeitos de integrarem uma quadrilha suspeita de envolvimento no furto de cerca de 15 mil testes para o novo coronavírus e 2 milhões de máscaras do aeroporto internacional de Cumbica, no último dia 8.

Um policial se passou por um interessado em comprar os testes e negociou os produtos por R$ 3 milhões. Assim, os agentes conseguiram chegar ao galpão no bairro do Ipiranga, zona sul da capital paulista, onde os criminosos guardavam os materiais, segundo afirmou na ocasião Osvaldo Nico, diretor do Dope (Departamento de Operações Especiais e Estratégicos).

A reportagem apurou que a quadrilha pretendia ainda desviar outro lote de testes do novo coronavírus que chegaria ao Brasil.

foto: divulgação