com informações do G1 Campinas
Uma mulher foi presa em Campinas (SP), nesta quinta-feira (21), suspeita de ter praticado o crime de receptação. Segundo a Polícia Civil, ela teria participado de um esquema usado para furtar “produtos de luxo” em veículos parados nos estacionamentos de centros comerciais na cidade. Além disso, a instituição diz que há indícios de crimes em Vinhedo (SP) e Santa Bárbara d’Oeste (SP).
De acordo com a instituição, as investigações começaram após uma das vítimas relatar que um tablet e um “relógio inteligente” foram levados do veículo dela, no período em que foi deixado no estacionamento de um shopping em Campinas. A partir disso, a polícia entrou em contato a equipe de segurança do estabelecimento e, com base em imagens registradas por câmeras de segurança, conseguiu identificar um homem que entrou no automóvel e saiu do local com os produtos.
Após analisar todo percurso feito pelo suspeito dentro do shopping, policiais do 10º Distrito Policial identificaram o suspeito e constataram que ele já tinha passagens pelos crimes de tráfico, receptação, furtos e roubos. De acordo com a instituição, a 5ª Vara Criminal já expediu um mandado de busca e apreensão contra ele, mas o homem não foi localizado até esta publicação.
Por outro lado, em uma casa no Jardim Mirassol, os investigadores encontraram a companheira dele e produtos furtados no esquema, incluindo relógios, perfumes, óculos de sol, tablets, um notebook e bijuterias. O carro usado no dia do crime relatado por uma das vítimas foi apreendido. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito usava um dispositivo eletrônico no momento que as vítimas tentavam acionar o alarme dos carros. O equipamento bloqueia o sinal e impede que as portas sejam travadas. Como os donos não percebiam, o homem conseguia acessar os veículos.
Segundo a instituição, o suspeito será indiciado furto, uma vez que a participação dele no esquema está comprovada por imagens que indicam ele no local e por causa da recuperação dos objetos. Já a mulher presa responderá por receptação em liberdade porque pagou fiança. A Polícia Civil frisou que tenta identificar outras vítimas para reconhecimento dos produtos furtados.
foto: Polícia Civil
