Na manhã do último domingo (21) a Policial feminina Cabo Elisabete Cristina da 4ª Companhia do 47 º Batalhão da Polícia Militar, após um ano sem exercer a profissão recebeu homenagens de colegas da corporação, e do Capitão Magalhães. Ela ficou afastada para fazer um tratamento de um câncer e venceu a doença, recebendo as homenagens dos companheiros da corporação.
A policial descobriu que tinha tinha câncer em 2020. O diagnóstico foi câncer de mama. A partir da descoberta ela decidiu lutar com todas as suas forças contra a terrível doença. “É preciso ser forte para superar a doença. A autoestima é afetada durante o processo e a quimioterapia é muito dolorosa. O tratamento ao todo foi de 1 ano, entre quimioterapia, radioterapia e cirurgias, foi um período muito difícil”, diz ela.
Policial há sete anos, ela contou ao Comando Notícia que ama a sua profissão, e ficou muito triste, mas hoje pode voltar a exercer o que tanto gosta de fazer, realmente uma sensação de vitória.
“Quando os momentos não eram dos melhores, eu trabalhava meu psicológico e voltava a mente para coisas positivas e agradáveis vendo sempre o que poderia vir a agregar em minha vida aquele momento”.
“Sem dúvidas após o diagnóstico toda sua vida vira de ponta cabeça, você para e pensa eu tenho câncer, o que eu faço agora? Aí vem o tratamento e seus efeitos colaterais, que todos sabem que judiam mais do paciente do que a própria doença em si. Mas é impossível você passar por toda uma batalha como essa e não sair diferente lá no final. Você passa valorizar ainda mais a vida, as pessoas que você tem em sua volta a perspectiva muda não tem jeito é inevitável, e graças a Deus que muda para melhor.”
“Vale lembrar que não somente as mulheres, mas também os homens, que se cuidem, se observem. O auto exame é de suma importância para o diagnóstico precoce, dessa forma aumentando muito as chances de cura. E para quem está passando pelo tratamento, que tenham fé, força e coragem desistir jamais”, finaliza a PM Elisabete.
Na mesma manhã, ela recebeu uma moção indicada pelo embaixador humanitário Willians Morrammad.
Por Comando Uno
Foto: divulgação
