A Prefeitura confirmou o sexto caso de sarampo em Indaiatuba (SP) nesta quarta-feira (11). Até agora neste ano são 62 notificações com seis casos positivos. Aguardando confirmação 42 e 14 casos descartados. Nos casos confirmados, cinco foram contraídos na cidade e um foi importado.
O novo caso de sarampo trata-se de uma mulher de 36 anos, enfermeira, moradora no bairro Vila de Todos as Santos. A paciente possui uma dose da vacina Tríplice Viral, aplicada em 1992. Os sintomas apareceram em agosto e já está curada e passa bem.
A Prefeitura ainda informa que a Secretaria de Estado de SP atribuí para Indaiatuba mais mais casos positivos, “mas não está confirmado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Indaiatuba, trata-se de uma pessoa moradora de São Paulo e outra de Barueri que informaram endereço de parentes em Indaiatuba, na busca pelos pacientes confirmou-se que não são residentes no município.”
HISTÓRICO
O primeiro caso é de um menino de 10 anos, residente no bairro Jardim Paulista II com duas doses da vacina tríplice viral, histórico de viagem recente para São Paulo capital e estudante da E.E Annunziatta Leonilda Virginelli Prado.
O segundo caso é uma menina de 1 ano que não frequenta creche e não tem histórico de viagem, é residente no bairro Nova Veneza. A criança apresentou os sintomas em maio e foi atendida em unidade de saúde privada em Salto, a notificação chegou na segunda quinzena de junho por meio de laboratório particular.
O terceiro caso trata-se de uma criança do sexo masculino de 3 anos de idade com duas doses da vacina Tríplice Viral, estuda em escola particular e é residente no Jardim Eldorado, não possuía histórico de viagem.
INTENSIFICAÇÃO PARA CRIANÇAS DE 6 A 11 MESES
Indaiatuba seguindo a orientação do Ministério da Saúde iniciou a vacinação contra o sarampo para crianças com 6 meses a menores de 1 ano que é chamada “dose zero”. Para tomar a vacina, basta procurar a unidade de saúde mais próxima da residência com a carteira de vacinação.
A recomendação é que todas essas crianças, nesta faixa etária, sejam vacinadas. Além de proteger, a medida de segurança pretende interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo no país. A Tríplice Viral, previne também contra rubéola e caxumba, deve ser evitada na vigência de febre.
A “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose que está sendo aplicada, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ª dose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela. A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente do planejamento de viagens para os locais com surto ativo do sarampo ou não.
COBERTURA VACINAL
A Secretaria de Saúde enfatiza a importância de manter a caderneta de vacina atualizada, o Ministério da Saúde estabelece a meta de 95% da cobertura vacinal da Tríplice viral. Em 2019 até a data atual, Indaiatuba atingiu 98,70% da vacinação em crianças de 1 ano. A falta de vacinação é a principal causa do retorno dos casos de sarampo, por isso a vacina é imprescindível para manter a saúde pública em dia.
Com as intensificações da vacinação contra o sarampo e mais ações de busca ativa para cumprir o Calendário Vacinal, Indaiatuba já vacinou mais de 10 mil pessoas desde janeiro.
foto: divulgação/arquivo