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Prefeitura de Indaiatuba prorroga quarentena até o dia 22; veja o que pode abrir na cidade

por HUGO ANTONELI JUNIOR

A Prefeitura de Indaiatuba (SP) anunciou que seguirá as recomendações do governo do Estado de São Paulo agora pouco. Com isso, aulas e comércios não-essenciais continuarão fechados até o dia 22 de abril na cidade. A secretária da Saúde, Graziela Garcia, defendeu o isolamento. “O momento é de manter o distanciamento. É o que tem se mostrado mais eficaz, segundo a recomendação da Organização Mundial da Saúde.”

O que pode abrir

Fica autorizado o funcionamento dos seguintes comércios e serviços: lojas de conveniência em postos de gasolina; hotéis; motéis; Correios; oficinas mecânicas; borracharias; bicicletarias, auto elétricas, bancas de jornal, açougues e troca de óleo, inclusive as oficinas de concessionárias. As padarias permanecem em funcionamento, mas não podem servir alimentos preparados na hora.

As lojas de auto peças, devem trabalhar em sistema de delivery. As obras de construção civil e as indústrias podem ter continuidade desde que mantenham as medidas de higiene e saúde sanitária. É importante destacar que os restaurantes, bares, lanchonetes, ou comércios de varejo que tiverem a possibilidade, podem atuar com vendas online, delivery e drive thru.

Estado de São Paulo

O Governador João Doria decidiu prorrogar por mais 15 dias a quarentena em todos os 645 municípios de São Paulo, até o dia 22 de abril. A decisão foi tomada após reunião com 15 médicos do Centro de Contingência do coronavírus, que apontaram que o contágio já chegou a cem cidades paulistas e mais de 400 hospitais públicos e privados. Projeções apontam que prolongar o distanciamento social pode evitar mais de 160 mil mortes em todo o Estado.

“A prorrogação da quarentena será feita por mais 15 dias, do dia 8 até o dia 22 de abril, em todo o estado e pelas razões que foram largamente expostas por cientistas, médicos e especialistas. Prefeitas e prefeitos terão o dever e a obrigação de seguir a orientação do Governo do Estado. Isto é constitucional, não é uma deliberação que pode ou não ser seguida”, afirmou o Governador.

“Nenhuma aglomeração de nenhuma espécie em nenhuma cidade de São Paulo será admitida. As Guardas Municipais ou Metropolitanas deverão agir e, se necessário, recorrer à Polícia Militar para que imediatamente possa haver a dissipação de qualquer movimento ou aglomeração de pessoas. Esta é uma deliberação que deverá ser rigorosamente seguida pela população do estado de São Paulo na defesa de suas vidas e de seus familiares”, acrescentou Doria.

foto: divulgação/arquivo