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Prêmio da Mega-Sena foi para bolão de garçons? É mentira!

Alguns boatos se espalharam pelas redes sociais desde que foi anunciado o prêmio da Mega-Sena para Indaiatuba no sábado (24). O mais forte deles é que uma aposta de bolão seria a contemplada pelos quase R$ 70 milhões. Disseminaram-se mensagens no WhatsApp e Facebook sobre um grupo de garçons e funcionários de uma lanchonete que seriam os vencedores e dividiriam a bolada. O problema é que o boato é falso. O ganhador até já retirou o prêmio.

O Comando Notícia conversou com alguns funcionários da lanchonete que negaram a veracidade do fato. Segundo testemunhas, nesta segunda-feira (26) foi um festival de ligações ao local para verificar se a informação era verdadeira. Uma mensagem do WhatsApp chegou a dizer que o restaurante ficaria fechado por falta de funcionários. Um dos proprietários do local publicou no Facebook uma mensagem desmentindo o boato. “Não teve vencedor (…) não me liguem.”

Informações verdadeiras

Uma das atendentes que fez o jogo vencedor informou ao Comando Notícia durante a manhã que tratou-se de uma aposta simples, sem ser bolão, e que custou R$ 3,50. Um “investimento” que rendeu exatos R$ 69.186.484,11 no sorteio realizado na noite de sábado (24), na cidade de Campos Belos, em Goiás. Os números sorteados foram 01, 10, 11, 13, 35 e 49.

O ganhador do prêmio milionário da Mega-Sena que fez o jogo em Indaiatuba já tem o prêmio em mãos (ou em conta bancária). A retirada foi feita na tarde desta segunda-feira (26) em uma agência bancária da Caixa Econômica Federal não revelada. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do banco ao Comando Notícia no final da tarde. O jogo vencedor foi feito em uma lotérica do Jardim São Conrado. O dinheiro aplicado na poupança renderia, de acordo com a Caixa, R$ 123 mil por mês em juros.

Boatos

É importante sempre checar as informações antes de repassá-las. Algumas dicas para verificar se a notícia é verdadeira começam por conferir em sites com reputação confiável. Erros de português, texto muito exagerado ou cheio de adjetivo como “repasse antes que tirem do ar” geralmente são falsos. Informações erradas repassadas adiante podem causar danos irreparáveis.

Em 2014, uma mulher morreu espancada depois de ser confundida com uma criminosa no litoral de São Paulo. A imagem foi tornada pública por uma página de humor da cidade dizendo que uma mulher sequestrava crianças. Só que a notícia era falsa. Moradores “reconheceram” a vítima como sendo a autora e acabaram com um linchamento da mulher até a morte.

foto: Hugo Antoneli Junior/Comando Notícia