Polícia

Rapaz de 26 anos dorme ao volante por embriaguez e é preso

INDAIATUBA – Mais um caso de embriaguez ao volante foi registrado na cidade, desta vez na avenida Conceição, onde guardas encontraram um rapaz de 26 anos com o carro parado em um sinal aberto. O caso aconteceu na noite de sábado (2).

Ele apresentava, de acordo com os agentes de segurança, sinais claros de embriaguez como sonolência, fala confusa e hálito de álcool. Levado à Delegacia, foi depois ao Instituto Médico Legal (IML), em Campinas. Com a embriaguez constatada, foi preso e a fiança de R$ 2,5 mil não foi paga, portanto, permaneceu encarcerado.

Outros casos

Não é a primeira vez recentemente que um motorista embriagado é flagrado por autoridades policiais em Indaiatuba. Veja outros casos.

Embriaguez ao volante

A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), que ajudou na elaboração da Lei Seca, estima que 54% dos motoristas brasileiros fazem uso de álcool antes de pegar o volante. Já a Pesquisa Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que 24,3% dos motoristas afirmam que assumem a direção do veículo após ter consumido bebida alcoólica.

A Lei Seca foi instituída em 2008. A legislação mudou o Código de Trânsito Brasileiro, estabelecendo penas para quem bebe e dirige. Mas foi a partir de 2012 que mudanças na lei aumentaram o rigor das punições, estabelecendo tolerância zero para o consumo de álcool por motoristas. Um condutor submetido ao teste do bafômetro que apresentar qualquer quantidade de álcool no organismo pode ser multado em R$ 1.915,40 e ter a carteira suspensa por um ano. A partir da detecção, no bafômetro, de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido, é considerado crime e o motorista pode ser preso.

Segundo a Abramet, o resultado do bafômetro depende muito do metabolismo de cada pessoa. Condições como alimentação e há quanto tempo a bebida foi ingerida também influenciam. Em média, duas taças de vinho ou dois copos de cerveja são suficientes para que o aparelho registre mais de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido, ou seja, o condutor pode responder criminalmente.

Em 2012 também foram ampliadas as formas de obtenção de provas sobre a condição do motorista. Além do exame de sangue e do teste do bafômetro, passaram a valer também o exame clínico, a perícia, os vídeos ou prova testemunhal.

O Brasil é um dos 25 países que estabeleceram a tolerância zero na aplicação de multas para o consumo de bebida alcoólica por motoristas e um dos 130 que usam o teste do bafômetro como forma de garantia do cumprimento da lei.

foto: arquivo/Comando Notícia