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Rodízio no abastecimento de água completa três meses em Itu

O rodízio no abastecimento de água em Itu (SP) completa três meses nesta quarta-feira (6). Os moradores recebem água dia sim e ficam dois dias sem.

Apesar da medida, a capacidade média dos reservatórios está em 27%, com o nível mais preocupante nas bacias do Gomes e Braiaiá e Taquaral/Pirapitingui, que estão com apenas 2%.

Em Araçoiaba da Serra (SP), o racionamento completa dois meses e a situação também é preocupante. O Rio Pirapora, que abastece o município, está com apenas 70 centímetros de nível, apenas cinco centímetros a mais que o nível considerável.

A Prefeitura de Porto Feliz (SP) também estuda a possibilidade de um racionamento. O município está em alerta e o Executivo acompanhará o nível dos reservatórios durante a semana para tomar uma decisão.

O Ribeirão Avecuia, principal manancial de captação da cidade, está com 80 centímetros no local de captação. O município atingiu o nível mais crítico desde o início da estiagem no último domingo (3), o que obrigou a interrupção de água por algum momento até que os reservatórios pudessem se recompor.

Em Sorocaba (SP), a Represa de Itupararanga, um dos maiores reservatórios de água do interior de São Paulo, está secando. Atualmente, ela é responsável por 85% do abastecimento na região de Sorocaba e opera com 22,31% da capacidade.

A Represa do Ferraz/Castelinho opera com 55% da capacidade total e o sistema Ipaneminha com 70%. O Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto (Saae) está realizando uma campanha de conscientização dos moradores para o uso racional da água a fim de reduzir o impacto no abastecimento.

De acordo com diretor geral do Saae, Ronald Pereira da Silva, sem a colaboração da população, as cidades abastecidas pela Represa de Itupararanga podem enfrentar racionamento de água.

“A situação ainda é preocupante. Estamos alertando a população cada vez mais para que saibam que é muito importante economizar água. Sorocaba tem um consumo de água muito além da média do Brasil. Infelizmente, as campanhas de conscientização não estão surtindo efeito”, explica.

Com informações: g1 Sorocaba /Jundiaí

Foto: Arquivo/Comando Notícia