
Uma rua interditada está trazendo transtornos para os moradores de Salto (SP). Parte da Rua Marechal Deodoro desabou e foi levada pela água do Rio Tietê no início do ano, mas a obra ainda não foi realizada e a via continua interditada.
Segundo Maria Fátima, o lugar já “dava sinais” de que algo ruim iria acontecer. “Se fizessem uma manutenção de vez em quando, né? Muitos anos que eu moro aqui e esse muro foi trocado há muitos anos”, explica.
O que os moradores não previam era que, quase oito meses depois, a situação continuaria igual, sem qualquer obra para resolver ou, pelo menos, para evitar estragos ainda maiores.
A erosão levou parte do muro de proteção e do asfalto, além de causar rachaduras em outros pontos. Para evitar acidentes, cavaletes foram colocados cercando o buraco. “Quando começa a chover, a gente tem medo, porque começa a trincar e vai indo”, continua Maria.
O secretário de Obras da cidade, Sandro Stivanelli, garante que não há risco para os moradores e que esse é o motivo da demora para o início do conserto. Sandro diz que o município não pode fazer uma obra emergencial e que isso já foi apontado em um relatório de uma empresa contratada para fazer a análise e sondagem do solo.
“Nós optamos em fazer novamente uma licitação para contratar uma empresa para fazer o projeto executivo e essa empresa solicitou 60 dias para executá-lo. É uma obra que não é muito simples, então precisamos fazer a contratação dessa empresa, que já tem o projeto pronto, que continua em análise com o jurídico.”
A promessa é de que a parte burocrática demore ainda 90 dias. A entrega da obra deve ficar para o ano que vem e a previsão é de gastar cerca de R$ 3 milhões.
“Nós temos duas obras em andamento, a instalação da placa metálica e, depois, outro projeto que irá revitalizar esse local”.
Por TV TEM
Foto: Reprodução