Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral acontece em Indaiatuba de 8 a 14 de agosto
Sem controle e prevenção, doença infecciosa grave pode atingir pessoas e animais
A Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizará na cidade ações de 8 a 14 de agosto em virtude a Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral. A doença infecciosa pode atingir pessoas e animais se não houver controle e mecanismos para a prevenção.
Agentes de endemias estarão em visita à diversos pontos de Indaiatuba falando sobre o tema e distribuindo folders explicando mais sobre o diagnóstico precoce, tratamento, manejo do ambiente para controle do vetor e cuidados de saúde e higiene dos animais, na perspectiva de reduzir riscos de transmissão da doença nos seres humanos e nos animais.
Segunda-feira, 8 de agosto – colocação de cartazes: Agropecuárias, PET Shops e clínicas veterinárias – 8h às 17h.
Terça-feira, 9 de agosto – colocação de cartazes: Agropecuárias, PET Shops e clínicas veterinárias – 8h às 17h.
Quarta-feira, 10 de agosto – ação educativa: Espaço PET em frente ao Parque Mall – 9h às 11h / Espaço PET em frente ao supermercado Pague Menos – 14h às 15h30 / Feira Noturna próxima ao Barco – 19h às 21h30.
Quinta-feira, 11 de agosto – colocação de cartazes: UBS de Indaiatuba – 8h às 17h / Esclarecimento de dúvidas: prédio da dengue (R. José da Costa, 21) – 14h às 15h.
Sexta-feira, 12 de agosto – colocação de cartazes: Canil Municipal e ONGs (Upar, Anjos de Patas e Aprai) – 8h às 17h.
Sábado, 13 de agosto – ação educativa: Ponto Verde e UBS de Itaici – 9h às 17h.
Domingo, 14 de agosto – ação educativa: Espaço PET do Parque Ecológico – 9h às 17h.
A Leishmaniose Visceral é causada por um parasita do gênero Leishmania e transmitida pela picada de um inseto Lutzomya longipalpis infectado, conhecido como “mosquito palha”. Esses mosquitos vivem nas proximidades das residências, de preferência em locais úmidos com sombra e acúmulo de material orgânico, principalmente restos de alimentos, fezes de animais, folhas e frutos apodrecidos. Ele costuma picar os humanos e animais ao entardecer e durante a noite. Uma fêmea pode colocar de 40 a 100 ovos ao longo da vida e se alimenta de sangue humano e de animais.
Em humanos causa febre prolongada, anemia, emagrecimento, fraqueza e cansaço, aumento do baço e fígado, diarreia e inflamação dos gânglios linfáticos. Em animais a perda de apetite, emagrecimento rápido, diarreia e vômito, feridas no focinho, orelhas e na pele, queda de pelos e sangramentos intestinais.
A melhor maneira de se prevenir contra a Leishmaniose Visceral é mantendo a casa, quintal, canis, hortas e jardins limpos, evitando o acúmulo de matéria orgânica como folhas e frutos, fezes de animais e restos de comida. Recomenda-se também não criar galinhas e porcos em ambientes urbanos. O uso de repelentes nos ambientes onde os insetos podem ser encontrados é recomendado também, assim como o uso de telas (malhas de 1mm) nas janelas e portas.
O diagnóstico e o tratamento da Leishmaniose Visceral Humana é gratuita no SUS. Ao constatar o aparecimento de sintomas, a unidade de saúde mais próxima deve ser procurada imediatamente.
Os animais também precisam de cuidados. Fique atento a saúde do cão, ao apresentar qualquer sintoma, leve-lo até o veterinário. Não abandone ou deixe-o solto na rua, ele pode ser infectado em locais onde há a doença. Use coleiras a base de deltametrina a 4% para protege-lo da picada do “mosquito palha”.
A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença de notificação obrigatória, o médico veterinário que suspeitar deverá notificar o setor de controle de zoonoses e enviar o soro congelado para análise no instituto Adolpho lutz, o exame é gratuito.
Dúvidas podem ser esclarecidas no Telefone da Zoonoses (19) 3816-6666.
Foto: Divulgação RIC/PMI