HUGO ANTONELI JUNIOR
INDAIATUBA – Muitas das crianças que viram pelo cinema (ou depois pela televisão) o primeiro filme de “Os Incríveis” podem agora levar filhos para ver a sequência da animação. Mesmo depois de 14 anos da estreia a força do super herói Roberto, o senhor Incrível, não diminuiu, nem a velocidade do Flecha (filho do meio) ou os poderes de Violeta (a mais velha). O que chama a atenção é o protagonismo (e mobilidade) da Mulher Elástica e a inclusão dos poderes do caçula Zezé.
A convite do Topázio Cinemas, o Comando Notícia assistiu o filme na manhã desta quinta-feira (28), data da estreia nacional da produção da Disney com a Pixar. Confira os horários disponíveis. Recordista absoluto de bilheteria no primeiro filme, a animação é a grande aposta dos estúdios para as férias. As escolas estaduais entram em recesso nesta semana e as municipais nos próximos dias. A primeira semana de exibição nos Estados Unidos teve lotação absoluta e mais recordes de faturamento.
A história dá maior destaque para a mãe e traz um drama recorrente em filmes de heróis, a crise de salvar o mundo e ser amado pelo mesmo. A tecnologia está presente na trama principal e inclusão de novos personagens. Por falta de legalidade na atuação dos heróis, a família Incrível precisa adaptar-se para uma vida comum e controle dos poderes.
Uma nova possibilidade coloca o senhor Incrível como dono de casa enquanto a mulher tenta recuperar a boa fama dos heróis. O cuidado com os filhos se agrava com o descobrimento de poderes – incontroláveis – do bebê. Um primeiro encontro de Violeta e a dificuldade de comer vegetais de Flecha também são problemas que aparecem no filme que tem mais de duas horas de duração.
Referências ao Brasil – como a origem de um personagem, citação ao Carnaval, cutucadas na popularidade de políticos e até o banquinho do Raul Gil – é isso mesmo! -, o apresentador é um dos dubladores convidados na versão brasileira. Os atores Otaviano Costa e Flávia Alessandra e o jornalista e apresentador Evaristo Costa também emprestam a voz para personagens. O Topázio oferecerá sessões legendadas. Veja o vídeo abaixo de uma ação dos estúdios que reuniu os quatro.
A obra como um todo traz reflexões importantes sobre a dependência da tecnologia, mas principalmente no que tange ao caos que pode ser fabricado em prol de se vender – futuramente -, uma solução, ou seja, o controle total sobre a situação. É uma crítica pesada e corajosa em tempos de imigração, crises humanitárias e na questão da segurança pública. Os Incríveis se mostra atual mesmo uma década e meia depois, deixando a incógnita de uma sequência que com o certeza o público pedirá, mas que não demore mais 14 anos para isso.
foto: divulgação