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Vacinação do HPV em Indaiatuba fica em 84%; parte da população ainda acredita em mitos

HUGO ANTONELI JUNIOR

No ano passado, Indaiatuba aplicou mais de 22 mil doses da vacinal contra poliomielite, atingindo todo o público estimado para a campanha. No caso da cobertura vacinal do calendário básico para crianças menores de um ano de idade, a proporção de alcance ficou em 98%. O Departamento de Vigilância em Saúde tem cerca de 150 envolvidos. Em média foram mais de 25 mil vacinas até outubro do ano passado. A diretora do departamento, Rita Vaz, falou ao vivo para o Jornal das 11, conforme você pode ouvir abaixo.

“A vacina do HPV a gente faz todo ano esta intensificação e no ano passado nós fomos para as escolas, abrimos as unidades fora do horário, estendendo até depois das 17 horas, por conta das vezes os pais não conseguirem levar os adolescentes para vacinar. Em Indaiatuba, nos vacinamos as meninas de 9 a 14 anos e temos autorização do Ministério da Saúde para vacinar os meninos de 9 a 11 anos. A gente conseguiu uma boa cobertura.”

Sobre a baixa adesão da vacina de HPV em relação as outras, ela também opina. “Tem um mito. No início, quando ela entrou, algumas pessoas tiveram reação, passaram mal, e eles relacionam isso a vacina, não foi comprovado que foram com a vacina. É importante os pais levarem os adolescentes e principalmente nos momentos de intensificação. Sim, a nossa cobertura preconizada é de 95%, mas essa os pais levam, porque na verdade as vezes todo mês esse recém-nascido precisa ir se consultar, aí a gente aproveita e já vacina também. Nossas coberturas são boas, a gente faz a convocação todo final de mês os agentes comunitários fazem as visitas.”

Quem perdeu a carteirinha não precisa se desesperar. “A recomendação tem que ir a qualquer uma das nossa unidades de saúde, para tentar fazer outra caderneta de vacina, as escolas pedem a caderneta, eles orientam se tiver alguma faltando, todas as escolares. A gente atualiza de onde parou, recebe uma carteirinha de fora, a gente atualiza a partir daí para frente, faz a adequação tudo. Não, não sentimos. Os pediatras orientam sobre a importância das vacinas, atualizar a caderneta faz parte dos pais, dos educadores.”

foto: divulgação