Créditos retidos: prefeito diz que caso está parado desde outubro esperando decisão
HUGO ANTONELI JUNIOR
Imagine que você tem R$ 1.032.513,93 para receber. Todos os dias você acordaria pensando quando iria receber. É o caso de 5.575 detentores de vale-transporte em Indaiatuba (SP). Desde que houve a troca de empresa de transporte público na cidade essas pessoas ficaram com créditos retidos. Há relatos de pessoas com centenas de reais sem poder usar na hora de pegar o transporte público. A Prefeitura voltou a se manifestar sobre o caso nesta quarta-feira (23) durante a coletiva para tratar do aumento na tarifa de ônibus.
Em entrevista ao Comando Notícia, o prefeito Nilson Gaspar (MDB) disse que o processo está “parado”. “É bom esclarecermos que isso está para a decisão judicial desde outubro do ano passado. E nós estamos aguardando para que a antiga empresa, a Citi [da Rápido Sumaré] possa devolver algo que é da população, não é dela. É necessário que eles, que não prestaram o serviço e receberam por isso, devolvam, porque isso é um direito e vamos lutar até o fim para que as pessoas tenham de volta”, disse.
Em julho do ano passado, a primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo suspendeu a determinação do depósito do valor referente ao total de créditos do vale transporte não utilizado informado pela empresa. A Prefeitura entrou com a ação civil pública com pedido de liminar no dia 08 de maio, solicitando que a Citi (Viação Rápido Sumaré) faça o ressarcimento.
foto: divulgação