IndaiatubaPolíciaPolítica

Defesa de Pepo diz que ele foi “acusado injustamente” e que vai recorrer de decisão

A defesa do vereador Jorge Lepinski (MDB), o Pepo, enviou nota oficial sobre a condenação a 10 anos de prisão em primeira instância que foi proferida na quarta-feira (30) e divulgada nesta quinta, dia 31, pelo Comando Notícia. Ele pode recorrer da decisão em liberdade, segundo o documento assinado pelo juiz José Eduardo da Costa.

Na nota, assinada pelo advogado Lucas de Francisco Longue Del Campo, a defesa diz que recorrerá por conta das “contradições, omissões e obscuridades que existem na decisão”. Além disso, a defesa também afirma que a decisão é uma “verdadeira perseguição política que o Judiciário local insiste em perpetuar contra o Grupo Polícia a quem pertence o vereador”. Leia a nota completa abaixo.

Após a condenação arbitrária e de cunho político prolatada pelo Juiz da la Vara Criminal da Comarca de Indaiatuba, a defesa do Vereador Jorge Lepinsk, o Pepo da Habitação, informa que apresentará, no prazo legal, os Embargos de Declaração por conta das Contradições, Omissões e Obscuridades que existem na referida Decisão. Isto porquê, a instrução criminal colhida nestes autos demonstram a inocência do Vereador, que foi acusado injustamente de cometer um ato ilícito em 2013, quando então era apenas assessor da Secretaria de Habitação de Indaiatuba. 

Caso seja mantida a condenação pelo juízo desta Comarca, a defesa apresentará Recurso de Apelação para o Tribunal de Justiça de São Paulo. Na esperança de desarticular essa verdadeira perseguição política que o Judiciário local insiste em perpetrar contra o Grupo Político a que pertence o Vereador Pepo, este reafirma sua plena confiança na  sua absolvição em Instâncias Superiores.

O caso

De acordo com a denúncia, Pepo cometeu improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público, ele “ficou sabendo” que um cheque de R$ 8 mil relativo ao Carnaval, destinado ao bloco da Pastoral da Igreja Santa Rita de Cássia estava disponível na Prefeitura e não tinha sido sacado.

Ao ficar sabendo, ainda segundo a denúncia, Pepo teria avisado duas mulheres que foram buscar o cheque. Depois, ele teria pedido para que o cheque fosse trocado em um posto de gasolina. Uma mulher teria ido trocar o cheque e pegado dinheiro vivo, que foi entregue, de acordo com o promotor, em um envelope para Pepo no estacionamento da Prefeitura enquanto ele trabalhava na Secretaria da Habitação, em 2013.

foto: arquivo/Comando Notícia