HUGO ANTONELI JUNIOR
Cresceu em 15% a criação de empregos em janeiro em relação ao mesmo período do ano passado em Indaiatuba (SP). Foram criadas, em média, 13,5 vagas por dia no primeiro mês de 2019, ao todo, 421. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados no final da semana passada. Das oito áreas, apenas uma ficou negativa, a de comércio, com 162 vagas fechadas a mais do que contratações.
A área que mais teve contratações do que demissões foi a indústria da transformação, com 234 vagas, seguida de comércio (175), serviços (149), agropecuária (19) e serviços de utilidade pública (6). As áreas de extração mineral e administração pública ficaram zeradas. O saldo de emprego na cidade voltou a ficar positivo no ano passado depois de ficar negativado desde 2013. Foram criadas 5,3 vagas por dia em 2018.
Região de Campinas
O número de empregos formais em janeiro caiu 37,1% na Região Metropolitana de Campinas (RMC), de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Entre contratações e demissões, as 20 cidades da RMC registraram saldo de 1.570 postos com carteira assinada criados no primeiro mês do ano, 929 menos que o mesmo período de 2018.
Maior cidade da RMC, Campinas (SP) contabilizou mais demissões que contratações, e fechou o mês com perda de 48 vagas formais de trabalho. Um dos municípios que havia registrado maior número de empregos criados no primeiro mês de 2018, Valinhos (SP) começou 2019 com o fechamento de 303 postos.
As cidades de Americana (SP), Hortolândia (SP), Itatiba (SP), Jaguariúna (SP) e Sumaré (SP) apresentaram saldo positivo, mas aquém do apresentado em janeiro de 2018. Com 421 vagas geradas no período, Indaiatuba (SP) foi a cidade com o melhor desempenho na RMC.
Brasil
A economia brasileira gerou 34.313 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia. O saldo positivo é a diferença entre as contratações (1.325.183) e as de demissões (1.290.870). Os números mostram que houve queda de 56% na abertura de vagas formais no primeiro mês deste ano, na comparação com igual período do ano passado – quando houve 77.822 contratações.
Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais. Com o resultado de janeiro de 2019, o volume total de empregos formais somou, no final do mês passado, 38,44 milhões de vagas, contra 37,97 milhões em janeiro de 2018.
De acordo com o subsecretário de Políticas Públicas e Relações do Trabalho do Ministério da Economia, Mário Magalhães, o resultado do emprego formal tem relação com os números do Produto Interno Bruto (PIB).