HUGO ANTONELI JUNIOR
Outubro foi o pior mês para o emprego com carteira assinada em Indaiatuba (SP) neste ano. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta semana, mostram que a cidade perdeu, em média, três vagas de emprego por dia no mês de outubro. O saldo ficou negativo em 107 vagas em comparação com setembro.
Só a construção civil perdeu 438 vagas de emprego neste período. Por outro lado, o comércio teve alta de 269 vagas. Dos oito setores pesquisados, cinco tiveram ganho de vagas, em dois houve perdas e um manteve-se estável. O saldo do ano de 2019 está positivo em 2.653 vagas, mas é o segundo mês de queda. Em setembro o saldo entre contratações e demissões também havia ficado negativo na cidade.
Setor por setor. Os melhores no mês de outubro foram comércio, que teve alta de 269 vagas e saiu do negativo e a indústria da transformação, que teve alta de 46. Os piores foram a construção civil, que teve uma perda de 438 vagas, saindo de mais de mil vagas para 563 neste ano. Os serviços de utilidade pública também registraram baixa de seis vagas. Apenas um setor segue negativado, a extração mineral, com duas demissões a mais do que contratações.
2018 x 2019. Em relação ao mesmo período do ano passado, Indaiatuba tem 104 vagas criadas amais do que entre janeiro e outubro. Chamam a atenção dois setores. A indústria da transformação, que perdeu 690 vagas do ano passado para este, e a construção civil, que no mesmo período teve alta de 789 vagas. O restante dos setores não houve uma variação tão significativa, mas o comércio teve alta de 144, enquanto que os serviços de utilidade pública chegaram a perder 32 vagas. No ano passado, dos oito setores, dois estavam negativos. Neste ano, apenas um.
Brasil
Beneficiada pelo comércio e pelos serviços, a criação de empregos com carteira assinada registrou, em outubro, o sétimo mês seguido de desempenho positivo. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 70.852 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
Esse foi o melhor nível de abertura de postos de trabalho para outubro desde 2016, quando as admissões superaram as dispensas em 76.599. A criação de empregos totaliza 841.589 de janeiro a outubro, 6,45% a mais que no mesmo período do ano passado. A geração de empregos atingiu o maior nível para os dez primeiros meses do ano desde 2014, quando tinham sido abertas 912.287 vagas no acumulado de dez meses.
Região de Campinas
Entre demissões e contratações, a microrregião de Campinas registrou saldo de 679 vagas de emprego formal em outubro. Apesar de positivo, o número é o pior para o período desde 2016. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (21).
Maior cidade entre as 16 que formam a microrregião, Campinas (SP) foi a que gerou mais vagas, com 268, seguida de perto por Hortolândia, com 250 novas contratações no período. Em quatro municípios houve perda de postos de trabalho com carteira assinada, sendo o pior cenário registrado em Elias Fausto (SP), com o fechamento de 443 vagas.
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