Polícia

Maníaco volta a atacar em Indaiatuba; comerciante foi puxada pelo braço

Uma mulher de 27 anos foi puxada pelo braço no Cecap na quarta-feira (26). Ela contou ao Comando Notícia que um rapaz foi – de carro -, comprar produtos que ela vende e que quando foi receber, ele a puxou e ela viu que o homem estava com os órgãos genitais para fora. A mulher gritou e ele fugiu.

Não se sabe se há ligação deste caso com os denunciados nos últimos dias pelo Comando Notícia. Uma mulher diz ter sido seguida no Centro, depois outra perto de uma escola, no Parque das Nações, e mais três em seguida. A vítima informou que iria nesta quinta-feira (27) registrar a ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher. Assim que a denúncia for feita, a Polícia Civil investigará o caso.

“Eu tenho uma banca de produtos na avenida Toshiko Takahara, perto de um campinho de areia. Por volta das 15h30, encostou um carro com um cara pedindo informações sobre uma rua, eu disse que não sabia e que alguém mais pra frente poderia dar essa informação”, diz. “Ele agradeceu, fez o contorno com o carro e foi embora. Cinco minutos depois, este homem voltou, disse que já tinha encontrado o endereço, que queria um maço de alface e perguntou quanto era”, relata.

O rapaz pediu, então, para que ela pegasse o dinheiro pelo vidro. “Ele nem desceu do carro. Quando fui pegar o dinheiro, ele me puxou pelo braço e vi que as partes íntimas dele estavam para fora da roupa. Fiquei muito assustada e comecei a gritar”, denuncia. Em seguida, o homem arrancou com o carro e fugiu. As características, de acordo com a vítima, são de um homem branco, cabelo cacheado, alto e magro.

“Peço para que as mulheres tomem muito cuidado, pois acho que ele só não fez nada mais grave comigo porque ficou assustado de eu gritar. Ele estava num carro tipo um celta ou corsa não consegui anotar o modelo e nem a placa pois fiquei desesperada no momento.”

Ela afirmou que chamou autoridades policiais. “Disseram que iam fazer o patrulhamento e se achasse alguém com as características que eu descrevi, voltariam. Mas não voltaram. Por favor, tomem muito cuidado, principalmente as mulheres que costumam andar sozinhas em ruas pouco movimentadas”, encerra. O caso esteve no COMANDO NOTÍCIA MEIO-DIA, conforme você assiste abaixo.

Emergência

Se você for vítima de um caso como os relatados, pode chamar imediatamente pelos telefones 153 e 190, a Guarda Civil e a Polícia Militar prontamente atenderão a emergência. O mais indicado em todos os casos é o registro na Delegacia de Defesa da Mulher, rua Bernardino de Campos, 857, Centro. O telefone é o (19) 3875-9692. Com a ocorrência em mãos, a Polícia Civil pode abrir investigações sobre os casos para identificar e punir os infratores.

foto: divulgação